
Quer saber qual é o seu talento? Responda a estas três perguntas
Saber identificar as nossas melhores competências e atributos é imprescindível para se conseguir emprego e melhorar de posição na carreira profissional. Como refere o “El País”, todos temos talento, mas a verdade é que não temos talento para tudo.
Nesta questão tão importante, o difícil passa por saber identificar qual a nossa melhor skill, especialmente quando pretendemos começar uma nova etapa profissional ou desejamos mudar o rumo da nossa carreira.
Mas existem três perguntas simples que podem ajudar. Do que é que gosta? O que é que faz bem? O que os outros valorizam em si? Quando as respostas não coincidem é quando o conflito surge.
- Do que é que gosta?
A paixão é o principal motor para o desenvolvimento de nosso potencial. Se não gostamos do que fazemos dificilmente poderemos sobressair. Motivação e paixão são coisas diferentes. A motivação pode terminar devido a um problema inesperado, mas a paixão é contínua no tempo, não sendo prejudicada por circunstâncias pontuais.
- O que é que faz bem?
Podemos gostar muito de alguma coisa, mas, para ter talento, precisamos de nos destacar e alcançar resultados. Isso exige dedicação e aprendizagem, além de iniciativa para aprender e aperfeiçoar, ou seja, dedicar tempo e esforço.
- O que os outros valorizam em si?
Se falamos no âmbito profissional, temos de saber transformar as nossas skills em resultados. Podemos ter paixão pelo nosso trabalho e dedicar-lhe tempo e esforço, mas se isso não despertar interesse nos outros dificilmente será considerado um talento. Não falamos génios que foram reconhecidos após a morte, mas da maioria das pessoas – que precisam que uma empresa ou um cliente estejam dispostos a pagar pelo seu trabalho.
Se uma das respostas não tiver relação com as outras duas, surgem os problemas. Por exemplo: se tenho entusiasmo pelo que faço e faço bem, mas ninguém está disposto a valorizar esse trabalho, então é um hobby.
Por outro lado, fazemos algo bem e que os outros reconhecem, mas não gostamos de fazer, acabamos por ficar presos na rotina e pouco a pouco, surge o desgaste.
Agora se gostamos muito do que fazemos e os outros reconhecem o nosso trabalho, mas nós não estamos bem, então é um sucesso muito vulnerável.
Resumindo: se você gosta do que faz, se considera que o faz bem e se se sente valorizado por isso, tem mais possibilidades de ver o seu talento reconhecido.