Rendibilidade das empresas aumentou para 6,8% no quatro trimestre do ano passado

A rendibilidade das empresas aumentou para 6,8% no quarto trimestre de 2021 e a autonomia financeira, medida pelo peso do capital próprio no balanço, cresceu para 40,3%, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

 

De acordo com as estatísticas das empresas da central de balanços, «no quarto trimestre de 2021, a rendibilidade das empresas aumentou para 6,8% (6,6% no trimestre anterior)», lê-se na informação divulgada pelo BdP.

No final do ano passado, «a rendibilidade do activo das empresas encontrava-se 1,1 pontos percentuais acima do valor observado no final do ano de 2020, mas ainda abaixo do valor registado em 2019 (7,6% no quarto trimestre)».

A análise por sector de actividade económica das empresas privadas mostra que a rendibilidade do activo [rácio entre os resultados antes de amortizações, depreciações, juros e impostos (EBITDA) e o total de activo] «aumentou nas empresas dos sectores das indústrias, da construção, do comércio, dos transportes e armazenagem e dos outros serviços» e não se alterou nas entidades dos sectores da electricidade e das sedes sociais.

Por dimensão das empresas privadas, excluindo sedes sociais, «a rendibilidade aumentou nas PME [pequenas e médias empresas], de 6,4% para 6,5%, e nas grandes empresas, de 8,5% para 9,0%».

Já a rendibilidade das empresas públicas foi de -3,1% (-5,0% no trimestre anterior).

Relativamente à autonomia financeira das empresas, medida pelo peso do capital próprio no balanço, esta aumentou para 40,3% no último trimestre do ano passado, «um valor superior» ao registado no final de 2020, «mas também superior ao observado no final de 2019», refere o documento.

A análise por sector de actividade «mostra que a autonomia financeira das empresas privadas aumentou nas empresas do setor da construção, do comércio, dos outros serviços e das sedes sociais» e «diminuiu nas empresas das indústrias».

Ficou inalterada nas empresas do sector da electricidade e dos transportes e armazenagem.

Por classe de dimensão das empresas privadas (exclui sedes sociais), «a autonomia financeira aumentou nas PME, de 39,6% para 39,9%, e decresceu nas grandes empresas, de 36,0% para 35,6%».

A autonomia financeira das empresas públicas «aumentou para 31,5% (27,8% no trimestre anterior)».

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