Sabe falar como um líder?

Os líderes conseguem levar a sua equipa a atingir os resultados necessários à organizaçãoUm artigo da revista Inc. sugere seis formas de aperfeiçoar a forma como comunica.

Uma das coisas mais importantes na comunicação com os colaboradores é saber o que se está a dizer – e a forma como se diz. Um artigo da revista Inc. sugere seis maneiras de aperfeiçoar a forma como os líderes devem comunicar com a sua equipa.

A primeira sugestão é perceber as especificidades da linguagem de um líder. «A sua comunicação é responsável por dar sentido ao presente e ao futuro», escreve o autor do artigo. É preciso dar sentido a determinadas escolhas cujos objectivos podem parecer pouco óbvios, mostrar determinação, explicar, mostrar, inspirar. «Isto não acontece», prossegue, «com linguagem suave, casual, ou vaga».

O que quer realmente? Faça esta pergunta a si mesmo. «Se a resposta estiver centrada nos objectivos comuns da empresa e não nos seus desejos pessoais», conseguirá comunicar de forma mais eficiente no caso de não saber o que quer – «ou pior, se estiver focado nos seus próprios objectivos», escreve o artigo.

Mas, mas, mas. «“Mas” é uma conjunção que exprime contradição, e não deverá ser utilizada depois de uma frase afirmativa se quiser passar uma mensagem positiva», escreve o autor, já que os “mas” servem muitas vezes para desautorizar sugestões de colaboradores.

Superlativos. “Fantástico”, “espectacular” “inacreditável”. «Apesar de muitas coisas serem assim descritas, escreve, «muito poucas são realmente assim». Sugere-se que evite estes superlativos e que se foque em características mais tangíveis na avaliação do trabalho alheio: «“claro”, “convincente”, “sustentado”, “com os dados certos”, e daí em diante».

Cuidado com a entoação. Tente que esta exprima confiança e esteja sempre atento a vícios de entoação. O artigo referencia especificamente o vício do “uptalk”, uma inflexão sonora no final das frases que se tornou numa praga nos Estados Unidos.

Clareza. «Usar linguagem clara vai aumentar a sua coragem e fazer com que consiga conectar-se de forma mais completa com aquilo de que necessita e com o que quer dizer», segundo o autor do artigo. «Chame as coisas pelos seus nomes» e «use de forma deliberada linguagem concreta e precisa», sugere.

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