Sabe o que é uma cultura centrada em valores de “convivialité”? É o que se faz nesta empresa

Prestes a atingir 30 anos em Portugal, a missão da Pernod Ricard tem tanto de simples como de complexo: criar experiências únicas e com impacto. E para o conseguirem, apostam numa «cultura corporativa forte, centrada em valores de convivialité, responsabilidade social e sustentabilidade».

Por Tânia Reis

 

Se é apreciador de bebidas espirituosas, certamente já terá provado umas das mais de 240 marcas que o grupo francês Pernod Ricard, fundado em 1975, distribui e comercializa. Absolut, Ballantine’s, Beefeater, Chivas, Jameson, Malibu, e a portuguesa Macieira são apenas algumas delas. O negócio em Portugal é desenvolvido através de «uma combinação de estratégias de marketing inovadoras, alianças e um portefólio diversificado de marcas premium», conta Patrícia Pereira, head of HR da empresa para o mercado nacional. O foco é em «entender as preferências dos consumidores locais, de modo a poder ir adaptando as suas ofertas para melhor atender ao mercado português».

Mas a peça que une os 160 países onde o grupo está presente e faz mover toda a engrenagem é apenas uma: convivialité. Convívio, simpatia e amizade são algumas das possíveis traduções, mas para a Pernod Ricard é a sua “razão de ser”, é promover a conexão e a interacção com os outros, causando um impacto positivo no mundo.

«O “ADN de Convivialité” é um conceito central na cultura da Pernod Ricard, que promove a celebração, a colaboração e a inclusão», explica a gestora de Pessoas. «Este ADN reflecte a importância de criar momentos de partilha e interacção, tanto dentro da empresa como fora dela.» O objectivo é fomentar um ambiente de trabalho onde a comunicação aberta, o respeito mútuo e a alegria de viver sejam prioridades, criando um
espírito de comunidade, garante.

Os quatro pilares da Gestão de Pessoas

Actualmente, a idade média dos colaboradores ronda os 38 anos e a força de trabalho é composta de várias nacionalidades, como a portuguesa, a ucraniana, a angolana e a brasileira. «O género está bem equilibrado, com uma ligeira predominância masculina, e, em termos de formação, muitos possuem graus académicos em áreas como Gestão, Marketing e Economia, reflectindo a natureza do negócio da empresa», dá nota.

Entre os vários pilares que compõem a estratégia de Gestão de Pessoas, Patrícia Pereira destaca quatro áreas: desenvolvimento de talentos; bem-estar e saúde; diversidade e inclusão; e engagement e cultura corporativa.

O primeiro materializa-se no investimento «em programas de formação contínua e desenvolvimento profissional, como Espanhol e Inglês, Excel, Powerpoint, entre outras». Já a promoção de «um ambiente de trabalho saudável e equilibrado» está espelhada no próprio modelo de trabalho híbrido implementado, «que combina trabalho remoto com presença física no escritório», oferecendo flexibilidade aos colaboradores
e «permitindo-lhes equilibrar melhor a vida profissional e pessoal». Disponibilizam ainda programas específicos, «incluindo seguros de saúde para todos e iniciativas de fitness, com acordos com várias cadeias de ginásios».

Outra preocupação reside no fomento de uma cultura inclusiva e diversa, focada no desenvolvimento de um «ambiente de trabalho inclusivo» e na disponibilização de «suporte psicológico, com acesso a consultas em várias áreas de actuação – como psicologia, jurídico, financeiro – a todos os trabalhadores».

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de Agosto (nº. 164) da Human Resources.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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