Sente os seus colaboradores muito ansiosos? Siga estas quatro tácticas de liderança

Os últimos relatórios do primeiro trimestre de 2024 referem que a motivação e o engagement dos colaboradores desceram para 30%, os níveis mais baixos dos últimos 11 anos. A maior diminuição da motivação ocorre entre as gerações mais jovens e aqueles que trabalham só em modo remoto ou apenas presencialmente.

O que está por trás disto? Como é que líderes e gestores intermédios podem ajudar os colaboradores a manterem-se motivados? A Entrepreneur dá uma ajuda.

Primeiro é necessário entender por que o interesse dos colaboradores está a diminuir. Uma coisa importante a considerar é o fosso geracional. Hoje, a Geração Z tem uma mentalidade diferente em relação à construção de carreiras do que os seus antecessores. Preocupam-se mais com temas como encontrar propósito no seu trabalho, em vez de apenas ganhar dinheiro. Isto pode confundir os gestores que esperam que os colaboradores mais jovens queiram as mesmas coisas que aqueles queriam quando começaram. No entanto, muitas vezes esta expectativa entra em conflito com a realidade.

Capacite os colaboradores e promova a responsabilização

Experimente conceder aos colaboradores mais controlo sobre o seu ambiente e horário de trabalho. Esta flexibilidade ajuda as pessoas a trabalhar quando se sentem mais produtivas e promove uma cultura de confiança e auto-responsabilização.

Esta abordagem é normalmente apelidada de ROWE (results-only work environment). Em vez de observar de perto os colaboradores e controlá-los, concentre-se nos resultados que alcançam. Confie na equipa para gerir a sua carga de trabalho e realizar tarefas. Esta forma de fazer as coisas ajuda no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e faz com que as pessoas se sintam mais responsáveis, produtivas e felizes no seu trabalho.

Crie um ambiente dinâmico que promova o crescimento dos colaboradores

Outra nota é criar um ambiente dinâmico onde os colaboradores se sintam desafiados e incentivados a crescer. Isto significa formar um conjunto diversificado de tarefas que evite “sufocar” os colaboradores na mesma rotina todos os dias. É claro que algumas tarefas operacionais são necessárias para o bom funcionamento de uma empresa. Mas é igualmente crucial oferecer oportunidades para que os profissionais alarguem as suas competências e enfrentem novos desafios.

Os gestores desempenham um papel fundamental nesta abordagem, pois são responsáveis ​​pela formação e curadoria deste conjunto de tarefas. Têm de garantir que cada membro da equipa tem uma combinação de tarefas em que são bons e tarefas que os ajudem a aprender e a crescer. Desta forma, os gestores podem tornar o trabalho mais interessante para a sua equipa e mantê-los motivados e empenhados.

Aproveite as actividades partilhadas para construir um sentido de comunidade

Outra táctica que pode considerar é promover a camaradagem e os interesses partilhados entre os membros da equipa. Pode consegui-lo organizando diversas actividades e eventos que unam os colaboradores. Missões no escritório, desafios desportivos, encontros e celebrações de feriados são excelentes formas de cultivar um sentido de comunidade e pertença.

As experiências partilhadas proporcionam oportunidades de interacção social e promovem também o trabalho em equipa, a criatividade e o apoio mútuo. Isto resulta num ambiente de trabalho positivo e em relações mais fortes dentro da equipa.

Abrace a diversidade cultural, valorize o equilíbrio individual

Por fim, ser líder de uma empresa significa prestar atenção às diversas mentalidades e valores culturais da sua equipa, especialmente quando se opera no panorama internacional. Compreender e respeitar as diferenças culturais, especialmente no que diz respeito ao conceito de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, são cruciais quando se procura criar um ambiente de trabalho favorável.

Numa equipa multicultural, reconheça que as atitudes em relação ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional podem variar amplamente entre regiões. Os líderes devem adoptar uma abordagem flexível e empática que respeite os valores e os limites individuais dos colaboradores.

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