Será que o trabalho flexível aumenta a produtividade?
O trabalho flexível está a tornar-se numa tendência, e de acordo com a mais recente pesquisa global da IWG, The annual IWG Global Workshape Survey, 62% das empresas a nível mundial já oferecerem esta política aos colaboradores.
Os rápidos avanços tecnológicos e a crescente globalização do local de trabalho permitiram a expansão deste “movimento”. O trabalho flexível possibilita que os trabalhadores tenham mais liberdade para exercer a sua função, da forma que mais lhe convém, seja começar mais cedo ou trabalhar até mais tarde, em casa ou num espaço que mais lhes agrade, não os restringindo ao escritório.
Quando as empresas dão mais autonomia aos colaboradores durante o período de trabalho, aumentam a sua satisfação, a lealdade e o bem-estar, podendo também contribuir para a melhoria da produtividade e dos resultados. Ou seja, as políticas de trabalho flexível não beneficiam apenas o trabalhador, mas também o empregador.
A mais recente pesquisa global da IWG sobre espaços de trabalho flexível revela ainda que a maioria dos líderes empresariais acredita que estas políticas melhoram a eficiência, sendo que mais de 65% afirmam que estas aumentam a produtividade em 20% ou mais.
As ausências são também menores, dado que os colaboradores que aproveitam estas políticas faltam menos, uma vez que existe a possibilidade de ajustar o horário de trabalho de acordo com a vida pessoal.
O relatório conclui que em 2020, as empresas que pretendam crescer e modernizar-se deverão utilizar a tecnologia, apoiar o bem-estar e incentivar o trabalho flexível. Só assim vão conseguir captar a atenção das novas gerações e acompanhar a evolução dos locais de trabalho modernos.