Tabaqueira tem vindo a reforçar o compromisso com a sustentabilidade e com as suas pessoas. Hoje partilharam os números que o comprovam

A Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International (PMI) em Portugal, lançou hoje o seu Relatório de Sustentabilidade 2021, num evento que teve lugar na Estufa Real, em Lisboa.

Por Tânia Reis

 

O documento aborda os progressos feitos para alcançar as metas de sustentabilidade em 2021 e actualiza as métricas relativas ao processo de transformação da empresa, em matéria ambiental, social e de governança (ESG, na sigla em Inglês).

Liderados pelo mote “Um futuro sem fumo”, Marcelo Nico, director-geral da Tabaqueira, partilhou os principais números, realçando que «a empresa é a que mais patentes de inovação registou na União Europeia, em todas as categorias» (são mais de 1700), e que «em 2021 foram gastos mais de 550 milhões de dólares em investigação e desenvolvimento de produtos sem combustão». Globalmente, o número de pessoas que já iniciou o processo de transição alcança os 14 milhões.

«Na empresa que somos e que queremos ser, a sustentabilidade é transversal a todas as áreas da nossa operação.» Para tal, além da transformação da própria actividade, assumem um profundo compromisso com a protecção do ambiente, procurando reduzir ao máximo a pegada e alcançar a neutralidade carbónica da totalidade operação.

Detalhados no relatório, estão várias iniciativas levadas a cabo, como a distribuição de 39 mil cinzeiros portáteis e reutilizáveis a fumadores adultos para a prevenção da eliminação indevida de resíduos de filtros, e campanhas de sensibilização “A praia não é um cinzeiro” em 21 praias de norte a sul, incluindo ilhas, e o “Movimento Bravos Heróis”.

Além da preocupação com o Planeta, o director-geral da Tabaqueira partilhou o refroço no compromisso com as suas pessoas e o seu bem-estar. Em 2021 alcançaram a marca de 1300 colaboradores – número que já aumentou este ano -, de 33 nacionalidades. A empresa renovou a Certificação de Igualdade Salarial e 42% dos cargos de gestão local são ocupados por mulheres. Ademais, no ano passado, disponibilizaram mais de 18 mil horas de formação a 1221 colaboradores, em 6397 acções de formação.

«A sustentabilidade só é efectiva se for entendida por todos. Na Tabaqueira é um aspecto central na nossa maneira de agir e do nosso negócio», concluiu Marcelo Nico.

Após esta apresentação, Joana Petiz, subdirectora do Diário de Notícias, subiu ao palco para moderar uma conversa com Joana Garoupa, marketeer e autora do “Manual de Sobrevivência para o Mundo Corporativo” e o Professor Nuno Moreira da Cruz, director executivo do Center for Responsible Business & Leadership da Católica Lisbon School of Business and Economics sobre “A sustentabilidade como motor de desenvolvimento”.

Nuno Moreira da Cruz foi paremptório ao afirmar que «o mundo está a arder e temos de ter consciência disso. Não é o planeta que se vai extinguir, somos nós.» Joana Garoupa concorda e acredita que as empresas estão sensibilizadas para o tema e têm noção de que têm de agir. Porém, a abordagem ao tema da sustentabilidade junto dos consumidores deve seer mudada, já que estes não reconhecem legitimidade em alguns sectores (os menos limpos). «O consumidor quer saber como é que a empresa vai melhorar a sua vida, não quer saber se a empresa mudou toda a iluminação para lâmpadas LED», exemplificou.

Esta transparência e relevância para com os consumidores também não pode ser descurada, quando se fala em atracção e retenção de talento. «A sustentabilidade tem de ser trabalhada a 360 graus. A preocupação e sensibilização para o tema é geral e isso inclui as novas gerações e os colaboradores.» A esse propósito, Nuno Moreira da Cruz partilhou que «as lideranças têm de ser responsáveis», ou seja, devem ter a «consciência de que estão a liderar pessoas e não profissionTabaqueiraais», pelo que o respeito é fundamental.

Mais do que «um desafio de todos», a «sustentabilidade é estratégia», concluíram.

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