Três razões que tornam as startups mais atraentes para os profissionais do que as grandes empresas

Os colaboradores de hoje valorizam mais do que vantagens e recompensas financeiras e estão a encontrar isso em startups.

 

Num estudo recente da Robert Walters, 50% dos profissionais revelam que preferem a experiência de trabalhar numa startup à estabilidade de uma empresa tradicional e bem estabelecida. 

Ao entrevistar diversos líderes de startups, a Robert Walters identificou as principais estratégias de atracção que usam: 

 

1. Crescimento de carreira
Os colaboradores de hoje em dia querem sentir que a sua contribuição para a empresa tem um impacto. As pessoas ficam felizes em trabalhar arduamente, mas os profissionais inquiridos disseram que querem trabalhar numa cultura que os inspire a fazer o melhor (42%) e a ter autonomia sobre os seus projectos (28%). Também querem receber reconhecimento além do salário e bónus.

Embora as startups às vezes não ofereçam um salário alto inicialmente, oferecem um ambiente de trabalho diferenciado e desafiante. 43% dos profissionais inquiridos disseram que o ambiente de trabalho desafiante vivido  numa startup é resultado do cenário de negócios em constante mudança.

 

2. Inovação
As startups são pequenas equipas autónomas que trabalham em condições de extrema incerteza, e procuram um modelo de negócios repetível e escalável, com foco no valor que fornecem ao seus clientes. Há também muitas dinâmicas em jogo numa startup e um número importante de restrições.

Por exemplo, tempo e dinheiro, e o tipo de financiamento que as startups conseguem precisam de validação constante e a prova de que estão no caminho certo para as incentivar a continuar a experimentar.

A startups e empreendedores incorporam os princípios fundamentais da inovação para gerar resultados comerciais. Aceitam falhas e riscos e respondem a desafios e oportunidades com facilidade devido à sua agilidade. Veem o fracasso como uma experiência de aprendizagem para melhorar um produto ou negócio e estão constantemente a ajustar, a dinamizar e a reafirmar os seus modelos de negócios, design, produto ou serviço para se adequar ao mercado e criar valor para o cliente.

 

3. Cultura
Como as startups geralmente são geridas por uma pequena equipa a trabalhar em conjunto, a sua “cultura” é tipicamente um reflexo das paixões e personalidades da equipa fundadora. Na maioria das situações, cada indivíduo que trabalha numa startup contribui para a cultura geral.

A cultura de startup visa quebrar as barreiras e obstáculos de crescimento que as corporações mais estabelecidas podem ter e é conhecida por ser criativa, descontraída em vez de rígida e movida pela paixão.                  

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