Uma estratégia Win-Win

Por Marta Rocha, Head of Human Resources da Makro Portugal

 

Nos dias de hoje, não basta analisar o que as empresas privilegiam no momento da contratação. O nível de exigência de quem recruta, já não é maior que o nível de exigência de quem é recrutado. Ambos os lados têm que ganhar! A aplicação da mutualidade é condição sine qua non neste acordo que deverá acrescentar valor quer à empresa que recruta quer à pessoa recrutada.

Por esta razão, não basta analisar o que faz mais sentido para as empresas na altura do recrutamento mas também o que faz sentido para os candidatos.

Do lado das empresas, cabe a responsabilidade de serem atractivas e diferenciadoras por forma a responderem às expectativas cada vez maiores dos candidatos.

Do lado dos candidatos, cabe também a responsabilidade de demonstrarem a sua capacidade de acrescentar valor à Organização, a atitude certa e a curiosidade e iniciativa para desenvolverem competências e acompanharem as rápidas transformações que ocorrem no mundo empresarial.

A procura de talento é actualmente superior à oferta, o que torna a sua captação um processo exigente e que tem que ser contínuo e trabalhado de forma proactiva e não reactiva. Tão exigente como captar talento para as organizações, é também reter esse talento, sob pena de reduzir o potencial humano das empresas.

Neste sentido, é fundamental que o fit entre o colaborador e a cultura da empresa seja forte, que a liderança seja inspiradora, que a empresa tenha a capacidade de responder às ambições de carreira dos colaboradores e que acima de tudo mantenha uma relação de proximidade que permita alinhar as expectativas da empresa e do colaborador, com base na transparência e sem assumir que “one size fits all”.

 

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