Unicre. Uma equipa de profissionais que ajudam a desbloquear o futuro

Com uma realidade de trabalho cada vez mais global e digital, a Unicre enfrenta os desafios da atracção e fidelização de talento com uma abordagem holística de employer branding, que vai desde a formação a modelos de trabalho personalizados.

 

Por Tânia Reis

 

Prestes a completar meio século de existência, a Unicre, instituição portuguesa do sector financeiro, disponibiliza soluções de pagamento, cartões de pagamento e crédito ao consumo, e tem estado associada a disrupções no mundo dos pagamentos, nomeadamente digitais. É o desígnio “ligamos pessoas, empresas e tecnologia, proporcionando experiências de pagamento únicas” que representa o propósito que procuram transpor também para a área da Gestão das Pessoas, revela Leonor Barros, directora de Recursos Humanos da instituição.

Nesse sentido, apostam numa estratégia que permita trazer metodologias de trabalho mais ágeis, eficientes e simples para os colaboradores, bem como em iniciativas que se revelem experiências diferenciadoras, de forma a garantir que ligam verdadeiramente as suas pessoas à organização.

Num universo de mais de 200 colaboradores, 61% detêm formação superior, e a equidade de género é assegurada com 53% colaboradores do sexo feminino e 47% do sexo masculino. A idade média é de 46 anos, e a directora de Pessoas realça que têm apostado fortemente em programas de trainees, de forma a conseguirem «trazer para dentro da organização pessoas com uma visão inovadora e desafiadora, que possam contribuir de forma crítica para a evolução do negócio».

A captação de talento tem sido uma das prioridades, nomeadamente em áreas como o IT, Data e Risco, com «a globalização a trazer novas oportunidades e desafios ao mercado de trabalho», na medida em que, «através da disrupção digital, passou a ser tão natural trabalhar para uma empresa sediada em Portugal, como do outro lado do mundo». De acordo com o Global Tech Talent Trends Report para Portugal, da Landing Jobs, a percentagem de profissionais portugueses a trabalhar remotamente além-fronteiras passou de 18,6% no ano passado para 22,6% em 2023, salienta a responsável.

 

Aprendizagem constante
Para contrariar essa tendência, a Unicre aposta no employer branding «através de estratégias de comunicação internas e externas, do reforço da cultura organizacional, da identificação e optimização dos níveis de satisfação internos, da criação de planos de benefícios que promovam a saúde e bem-estar, e de metodologias detrabalho que potenciem a agilidade, a simplicidade, a cooperação e o envolvimento».

E procuram profissionais que «ajudem a desbloquear o futuro» dos clientes, valorizando competências como «agilidade, orientação para a solução, espírito de colaboração e ambição de crescimento».

Com uma média de 15 anos de permanência na empresa, Leonor Barros acredita que um dos factores de atractividade passa pelo envolvimento e a proximidade que alcançam junto dos colaboradores ou potenciais colaboradores. Além da política de benefícios, actualizada anualmente e «inteiramente pensada de acordo com as necessidades» das equipas, investem numa estratégia de comunicação interna e externa e em acções que lhes permitam estar junto de um segmento mais jovem, nomeadamente ligado ao mundo académico.

«Os programas de estágios, de curta e média duração, permitem não só fomentar a atracção de talento como reforçar o contacto entre a Unicre e o meio académico, além de contribuir para as fontes de recrutamento em futuros processos de selecção de novos colaboradores», esclarece. E são vários os exemplos. Em 2022, o Programa de Estágios de Verão contou com um total de 27 estagiários, no âmbito do Programa de Trainees foram realizados 35 estágios, e apoiaram a realização de oito programas de estágio curriculares, através do Programa de Estágio Curricular, em parceria com diversas universidades.

Já a nível interno, são várias as iniciativas que desenvolvem em prol dos colaboradores, nomeadamente no que concerne a saúde e bem-estar. Em resposta ao impacto do confinamento, a gestora explica que implementaram, em 2022, um “espaço” onde os colaboradores «puderam encontrar apoio para a sua reorganização pessoal e ajustamento emocional » e, através de uma profissional destacada para esse fim, disponibilizaram acesso a consultas de apoio psicológico, gratuitas e alargadas aos familiares de cada colaborador.

O Mês da Saúde e do Bem-Estar, por exemplo, assinalado no ano passado, «contou com um conjunto de actividades com o objectivo de potenciar o bem-estar físico e psíquico dos colaboradores, como: entrega de um kit básico de saúde mental; aulas de ginástica laboral com o acompanhamento de uma equipa especializada em postura laboral; sessões de massagens de relaxamento; rastreios de saúde que incluíram uma avaliação de risco cardiovascular e nutricional; e a realização de um workshop dedicado ao tema da gestão de stress».

Também o desenvolvimento profissional dos colaboradores é foco de atenção, já que «influencia, directamente, o desenvolvimento positivo do negócio». Por esse motivo, implementaram um plano de formação que visa «o acompanhamento e alinhamento das competências dos colaboradores com a estratégia e as prioridades do negócio», reitera. Além do modelo de onboarding destinado a novos colaboradores e trainees, que visa potenciar a integração e o conhecimento da cultura e da identidade da instituição, disponibilizam várias iniciativas.

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Julho (nº. 151) da Human Resources, nas bancas. 

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