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47% dos jovens portugueses quer trabalhar numa multinacional
A conclusão é do 2.º inquérito de Emprego de 2014 da responsabilidade da rede Universia e da comunidade laboral Trabalhando.com.
O estudo da Universia, rede de universidades presente em 23 países ibero-americanos, e do Trabalhando.com, comunidade laboral formada por uma rede de sites associados, tem como objectivo de conhecer as opiniões dos universitários em relação à procura de emprego.
O 2.º inquérito incidiu sobre a temática “Empresa empregadora” e neste contexto, o desenvolvimento profissional e a promoção interna (29%) foram destacados como principais atributos que uma empresa deverá ter para ser considerada atractiva para os seus candidatos; seguido de 14% que considera mais atraente uma boa remuneração e benefícios para os seus colaboradores.
Relativamente à questão sobre as preferências no momento de procurar emprego, 47% dos inquiridos destaca as empresas multinacionais, seguido de 16% que prefere uma empresa média ou pequena. Apenas 5% dos participantes neste estudo prefere trabalhar por conta própria e 3% numa ONG. De referir ainda que apenas 8% dos inquiridos optaria pelo sector público.
Relativamente ao que motiva a escolha de uma empresa em detrimento de outra com as mesmas condições, os utilizadores deste portal indicaram como principal factor a evolução profissional (50%), seguido de 14% que se sente motivado pela remuneração económica. Apenas 8% dos participantes destaca o prestígio da empresa como factor determinante. A mesma percentagem (8%) valoriza o ambiente de trabalho e a localização geográfica (8%).
Perante a questão ao fim de quanto tempo se considera conveniente procurar um novo emprego, 23% considera que a altura ideal poderá ser a partir do 5.º ano, enquanto que 19% considera que o tempo adequado será ao fim de 4 ou 5 anos. De salientar também que 43% revela ainda não ter pensado na questão. 11% dos inquiridos considera que deve se mudar de emprego a cada 2 ou 3 anos.
Relativamente ao factor que mais influencia a permanência numa empresa, 26% destaca o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, seguido de 20% para quem a oportunidade de crescer e de evoluir profissionalmente é o principal motivo para permanecer numa empresa. 18% dos participantes indicou ainda que a sua permanência na empresa se deve ao facto de não encontrar outra alternativa de emprego.
Do estudo, realizado em 10 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Portugal, Porto Rico e Uruguai), participaram 9.591 pessoas.