6 ambições, 6 mitos e 6 realidades
A oradora de encerramento da XVII Conferência Human Resources foi Ana Paula Marques, administradora da NOS. Tendo como ponto de partida a “Agilidade nas organizações”, revelou seis ambições que empresa de Telecomunicações tem e o Programa de Transformação que definiram para as alcançar.
Ana Paula Marques começou por dar a conhecer à plateia as seis ambições definidas pela NOS: (1) liderar em experiência ao cliente; (2) liderar em experiência digital; (3) ser intrinsecamente ágeis; (4) simplicidade e qualidade ;(5) ser a melhor empresa para o melhor talento; (6) novas tecnologias e novas competências.
Para concretizar estas ambições, em 2018 a empresa de Telecomunicações deu início a um programa de transformação, definindo um framework de iniciativas, em vários âmbitos. Numa primeira fase, foram identificadas 60 iniciativas necessárias promover para alcançar as referidas ambições (actualmente já só estão a decorrer 30), sendo que cada uma tem que passar por três etapas e só são dadas como terminadas quando os objectivos são atingidos: desenho, implementação e seguimento de objectivos.
A administradora da NOS destacou três enablers fundamentais neste processo: pessoas (promover colaboração e novos métodos); ferramentas (também colaborativas) e espaços (para catalizar novas práticas). No que respeita ao enabler “pessoas”, em particular, estão em curso várias práticas para garantir a mobilização e foco, tendo sido criada uma equipa, temporária e dedicada, de transformação. Procurou-se a mistura certa entre talento e conhecimento, um alinhamento próximo com as Tecnologias de Informação (TI) e o envolvimento total da comissão executiva.
Mitos e realidades
Ana Paula Marques reconheceu ainda que, neste processo, e tendo em vista conseguir ser uma organização mais ágil, foi preciso desconstruir alguns mitos, que partilhou:
#1 – os colaboradores sabem sempre o que os clientes querem. Realidade: quando ouvimos os clientes, aprendemos muito.
#2 – transformação digital é essencialmente sobre tecnologia. Realidade: transformação digital é a tecnologia ao serviço de uma organização focada nos clientes.
#3 – cada área sabe e escolhe os melhores recursos para os desafios da transformação. Realidade: ter o melhor talento implica um rigoroso processo de selecção, assente nos instrumentos de Recursos Humanos.
#4 – é preciso investir muito para atrair e reter o melhor talento. Realidade: hoje, o talento valoriza elementos intangíveis, como o sentido de propósito e a cultura.
#5 – Agilidade é uma metodologia standard e de aplicabilidade universal. Realidade: agilidade é uma forma de trabalhar transversal, mas ajustada às necessidades da organização.
#6 – A nosso organização já permite decisões ágeis e pouco burocráticas. Realidade: horizontalidade organizacional é essencial para garantir cadência e qualidade das decisões.
Em conclusão, Ana Paula Marques confessou que, neste processo – 666 – «o diabo está nos detalhes».
Não perca a reportagem completa do evento na edição de Maio da Human Resources.
A XVII Conferência Human Resources contou com o patrocínio das seguintes empresas: Delta Cafés, EDP, Fidelidade, Jaba Recordati, Microsoft, NOS, PLMJ Advogados, Randstad, Sonae MC e Ticket Serviços; e com os apoios de: Hospedeiras de Portugal, Inpressionante e Neurónio Criativo.
Veja também estas notícias.