5 motivos que fazem com que os CEOs sejam despedidos. E uma lista de 14 “vítimas” (da IBM à Victoria’s Secret)
Existem muitos motivos que fazem alguns CEOs serem despedidos. A Forbes revela quais são.
Mas primeiro revelamos uma lista de 14 CEOs que foram despedidos porque perderam as principais tendências do seu sector:
John Akers (1993, IBM)
Robert Nakasone (1999, Toys R Us)
Gary DiCamillo (2001, Polaroid)
John Antioco (2007, Blockbuster)
Mike Lazaridis e Jim Balsillie (2012, BlackBerry)
William Lynch (2013, Barnes & Noble)
Ronald Boire (2016, Barnes & Noble)
Mark Fields (2017, Ford)
Jeff Immelt (2017, GE)
Mickey Drexler (2017, J. Crew)
Jan Singer (2018, Victoria’s Secret)
Steve Stagner (2018, Mattress Firm)
Margo Georgiadis (2018, Mattel)
Camillo Pane (Coty, 2018)
Tudo será automatizado
Por algum motivo, apesar dos relatórios semanais sobre processos manuais que foram substituídos por um aplicativo automatizado, algumas empresas – e CEOs – ainda acreditam que a adoção de IA (inteligência artificial) e do ML (machine learning) será lenta. Estão errados, porque ambos são a solução perfeita: são incansáveis, baratos, não requerem benefícios, férias e têm um desenvolvimento mais rápido do que nunca.
Algoritmos de aprendizagem supervisionados e não supervisionados irão potencializar todos os tipos de automação. O próprio processo robóticoe tornar-se-á automatizado, onde aplicações inteligentes irão desenvolver outras plataformas para melhorar ou eliminar os processos ineficientes. Os CEOs e suas equipas devem preparar-se melhor para essa disrupção.
As formas de comprar irão mudar
Por que existem agentes de seguros, banqueiros, agentes imobiliários ou vendedores de automóveis? Por que existe “dinheiro”? Como a maioria dos profissionais destas indústrias entende, eles são camadas de transações desnecessárias que roubam tempo, dinheiro, conveniência e paciência aos consumidores. Todos esses processos podem – e serão – automatizados.
Os CEOs devem antecipar essas mudanças. Aqueles que atuarem nesses sectores devem começar a aliviar essa intermediação, embora isso seja um dilema devido às receitas envolvidas nessas transações. A mudança vai acontecer. Os CEOs devem explorar modelos híbridos de compra e entrega em vez de fazer o que suas “equipas” desejam.
O marketing se tornará totalmente digital
Os conceitos de “marketing” e “marca” estão a mudar permanentemente. Eles tornam-se móveis, proactivos, reactivos, segmentados, personalizados, experienciais e imersivos, entre outros factores. É importante observar que toda essa mudança é possibilitada por tecnologias baseadas em localização, interacção (como realidade aumentada e virtual), média social e análises em tempo real. O marketing da próxima geração ultrapassa a linha da privacidade? Obviamente.
As empresas devem investir em tecnologias que possibilitem tudo isto, especificamente tecnologias baseadas em localização e análise. Como a automação será onipresente, a inteligência artificial e o machine learning também devem estar nessa lista. Cientistas de dados, especialistas em ML, aficcionados em algoritmos e muitos outros profissionais com títulos estranhos devem ser perseguidos. Os CEOs precisam de encontrar essas pessoas – agora.
A saúde será automatizada e personalizada
O sector de saúde está uma confusão. A pandemia Covid-19 expôs ainda mais brechas neste sistema em todo o mundo. A variante Delta foi capaz de sobrecarregar os sistema. No futuro, os registos serão finalmente integrados e acessíveis a indivíduos e cuidadores através da nuvem. Programas de tratamento e terapias específicas seguirão diagnósticos remotos e automatizados que também serão acessíveis a todos. As farmácias serão automatizadas.
O sector da educação terá modelos alternativos de aprendizagem
Todo o sector de educação mudará nos próximos 10 anos. Mas os profissionais da área entendem os tipos de mudanças que estão a acontecer? Eles pensam como explorar – ou liderar – essas novidades? Então, o que a educação deve fazer? Teste, teste, teste e teste mais um pouco. O corpo docente e os administradores das instituições devem ser recompensados por pensar fora da caixa pedagógica tradicional. Os educadores também devem procurar parcerias com plataformas antes renegadas.