A RENTRÉE, na óptica da Gestão de Pessoas

Por Ricardo Florêncio

E agora a rentrée! Chegados a este momento, e dado o evoluir da situação da pandemia e do processo da vacinação, é altura de olharmos para o futuro imediato. E, assim, espera-se uma rentrée em força, pois toda a economia, sociedade e empresas bem precisam.

Mas como será essa rentrée na óptica da Gestão de Pessoas? Neste ano e meio de vivência com esta pandemia, muito mudou. As empresas mudaram. Os métodos de trabalho mudaram. As estruturas organizacionais mudaram. Os processos mudaram. As necessidades das empresas mudaram. As pessoas mudaram. E agora? Como vai ser?

A discussão está a ser colocada no presencial versus teletrabalho, híbrido, outras formas, etc. Mas será esse o ponto de partida para a discussão? Ou deverá ser esse o resultado final da discussão? E não vale a pena (só serve para nos distrair) entrar em discussões ideológicas sobre este tema, se se deve olhar para as pessoas em primeiro lugar e depois para as empresas. Pessoas – Empresas é um conjunto, não vivem isoladamente.

Nesta altura, já devem estar bem estudados os caminhos que têm de ser percorridos para que empresas e pessoas voltem aos níveis de produtividade e de competitividade que são necessários. Mas como vai ser implementado? Como vai ser conseguido? Ao longo destes últimos 18 meses, as pessoas adquiriam um conjunto de hábitos que agora julgam ser direitos adquiridos. E agora, estarão prontas a alterá-los caso seja necessário?

Vamos ver como corre o mês de Setembro para nos apercebermos do real efeito da rentrée.

Editorial publicado na revista Human Resources nº 129, de Setembro de 2021

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