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Emprego melhora perspectivas de tratamento do VIH
A Organização Internacional do Trabalho mostra num estudo que os portadores do vírus têm probabilidades muito superiores de um tratamento bem-sucedido se estiverem empregados.
As pessoas que vivem com o VIH e que trabalham têm uma possibilidade 40 por cento acima da média de aceder a tratamentos para o vírus do que aquelas sem um trabalho. Assim o mostra um estudo da Organização Mundial do Trabalho, publicado por ocasião do Dia Mundial da Luta Contra a Sida, assinalado no dia 1 de Dezembro.
«O estudo prova que as pessoas que vivem com o VIH mantêm o tratamento de forma mais bem-sucedida quando estão empregadas do que quando estão no desemprego», segundo o relatório, devido à facilidade de acesso a cuidados de saúde, medicamentos e a apoio e à maior facilidade em comprar bens alimentares suficientes.
O desemprego, principalmente junto dos mais pobres dos continentes africano, asiático e norte-americano, pode afectar a capacidade de recorrer aos tratamentos, «o que pode levar a interrupções, baixa supressão viral e até o fracasso do tratamento.»
Apenas 34% das mais de 28 milhões de pessoas passíveis de serem tratadas, provenientes de países pobres ou em vias de desenvolvimento, têm acesso a esses tratamentos.
Contudo, realça a OIT, têm sido feitos progressos: 1,6 milhões de pessoas começaram, pela primeira vez, o tratamento em 2012, o valor anual mais alto desde que há registo.
Conheça o relatório completo aqui.