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Aumentos salariais são cada vez menores em Portugal
E a nível mundial a tendência é também de diminuição, segundo a previsão para 2014 da consultora Hay Group.
Os salários dos portugueses deverão aumentar, em média, 0,8% em 2014, segundo um estudo recente da consultora Hay Group, uma previsão mais pessimista face a 2013, já que, no ano passado, a consultora apontava para aumentos salariais de, em média, 1,7%.
Na “cauda” do ranking estão os quatro países europeus sob programas de assistência financeira: Portugal é acompanhado pela Irlanda, também com uma previsão de 0,8%, ao passo que para Grécia e Chipre a consultora prevê um crescimento salarial nulo.
Os aumentos salariais a nível mundial vão ser menores em 2014, prevendo-se que os salários aumentem, em média, 5,2% no próximo ano – 0,3 pontos percentuais abaixo do previsto para 2013 no último estudo (5.5%).
A nível europeu, os salários deverão, em média, aumentar 3,1% – face aos 3,3% previstos para 2013 – um valor influenciado positivamente pelos aumentos salariais previstos para países de rápido crescimento económico, como a Ucrânia (7,9%), a Rússia (7,8%), a Turquia (7,7%), a Sérvia (5,2%), a Roménia e a Bulgária (ambas com 5%), ainda assim abaixo das previsões de 2013, salienta o estudo do Hay Group.
Na América do Norte, os salários deverão aumentar 2,7% em 2014 (2,9% em 2013), ao passo que nas empresas do Médio Oriente, os colaboradores deverão auferir, em média, mais 5% face ao salário actual – uma quebra de 0,5 pontos percentuais face aos aumentos previstos para 2013.
Na Ásia, as previsões são expressivas, prevendo-se que os trabalhadores aufiram mais 7% em 2014 face a 2013. De notar as boas perspectivas salariais para os trabalhadores no Vietname (11.5%), Índia (10.9%), Indonésia (10%) e China (8.6%).
A Venezuela está no primeiro lugar em relação a aumentos salariais, prevendo-se, em média, que os salários subam 27%, insuficientes para compensar a inflação média de 36,4% prevista para 2014.
O estudo do Hay Group baseia-se nas expectativas salariais de mais de 22 000 organizações em 71 países espalhados pelo mundo, representativas de mais de 15 milhões de colaboradores.