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Cinco dicas para as organizações fazerem uma transição energética sustentável
Na passada COP26, cerca de uma centena de CEO’s de grandes organizações multinacionais, entre as quais o ManpowerGroup, assinaram uma carta aberta aos responsáveis mundiais, comprometendo-se a trabalhar lado a lado com governos de todo o mundo para acelerar a corrida à neutralidade carbónica. A pensar nesta urgência, e para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, que se comemora no próximo dia 5 de junho, o ManpowerGroup apresenta cinco estratégias que as empresas devem ter em conta na sua transição energética.
1. Analisar o ponto de partida e medir emissões
Desde modelos de desenvolvimento de novos produtos até decisões de compras, a integração de critérios de sustentabilidade torna-se cada vez mais relevante e implica mudanças nas organizações. Por isso, antes da implementação de qualquer estratégia de sustentabilidade, é importante perceber como é que esta afecta a cada área da empresa e os benefícios que irão decorrer da sua implementação. As empresas devem analisar a sua situação atual em termos de sustentabilidade e pegada ambiental para poder, em seguida, definir targets e planos de acção. Este processo de identificação e análise do impacto nos processos atuais, permitirá também perceber onde é que se devem concentrar os esforços de sustentabilidade da organização, salientando as questões com maior impacto e relevância para a empresa e os seus stakeholders.
2. Examinar toda a cadeia de valor e reduzir impactos
Para reduzir o impacto ambiental, a análise à organização deverá ir além da sua própria atividade e considerar todos os atores da sua cadeia de valor e a sua respectiva pegada, nomeadamente, a forma como consomem recursos, o impacto ambiental dos produtos e dos serviços que disponibiliza, a gestão dos resíduos gerados, entre outros. Segundo a associação Carbon Disclosure Project, a maior parte do consumo mundial de energia e emissões de CO2 vem desta relação. A empresa deve assumir que a redução da utilização de energia deve ser feita tanto na fase da produção, de expedição e mesmo até ao final de vida de cada produto. Desta forma, na definição da estratégia é importante que a organização possa considerar a utilização de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) ou o Cloud Computing, que permitirão uma maior capacidade de seguimento e medição do impacto ambiental ao longo da cadeia de valor, permitindo maximizar eficiências e reduzir esse impacto. As organizações podem igualmente apostar em cadeias de abastecimento mais resistentes, operações mais eficientes e em oportunidades para desenvolver produtos novos, inovadores e sustentáveis, com um melhor desempenho financeiro a longo prazo.