Não sabe o que fazer para evitar a saída dos seus melhores talentos? Identifique de qual destes cinco perfis se trata e aja de acordo

Para ajudar a resolver o problema da demissão e da atracção de talento a longo prazo, o estudo da McKinsey & Company “The Great Attrition is making hiring harder. Are you searching the right talent pools?” identifica cinco perfis de trabalhadores a que as empresas devem estar atentas.

 

Tome nota:

1. Os tradicionalistas
São pessoas orientadas para a carreira, motivadas a trabalhar a tempo inteiro para grandes empresas, em troca de um pacote competitivo de compensação e benefícios, um bom cargo, estatuto na empresa e progressão na carreira. São pessoas mais fáceis de encontrar através de estratégias de recrutamento comuns, no entanto não existem em número suficiente.

 

2. Os “faça-você-mesmo”
Estes indivíduos, com idades compreendidas entre os 25 e os 45 anos, correspondem à maior percentagem de inquiridos e valorizam a flexibilidade acima de tudo. Ao longo da pandemia, com o stress relacionado com a carga de trabalho, gestores tóxicos, um desejo de autonomia e um sentimento de não ser apreciado, muitos sentiram a necessidade de procurar algo diferente. Atrair estas pessoas pode ser difícil, pelo que as empresas devem proporcionar-lhes a liberdade por que anseiam e um sentido de propósito, bem como um apelativo pacote de compensação.

 

3. Os cuidadores e outros
Os membros deste grupo também são motivados pela flexibilidade no local de trabalho, ao mesmo tempo que valorizam o apoio à saúde e bem-estar dos empregados, sem esquecer o desenvolvimento da carreira. A faixa etária predominante situa-se entre os 18 e os 44 anos, com mais mulheres do que homens, e muitos são pais ou outros cuidadores. As empresas podem cativar este grupo com opções de tempo parcial, semanas de trabalho de quatro dias, horários flexíveis, ou pacotes de benefícios alargados.

 

4. Os idealistas
Entre os 18 e os 24 anos, muitos são estudantes ou trabalhadores a tempo parcial. Estando a maior parte das vezes livres de dependentes, hipotecas e outras responsabilidades, este grupo enfatiza a flexibilidade, desenvolvimento da carreira e uma comunidade de pessoas de confiança e que ofereçam apoio. Para os atrair, as empresas têm de oferecer flexibilidade, mas também investir no seu desenvolvimento e criar uma forte cultura organizacional, que valorize a diversidade e o propósito.

 

5. Os descontraídos
Em contraste com os anteriores, este grupo integra, na sua maioria, pessoas com reformas antecipadas e reformados em idade normal, que ainda podem ter muitos anos produtivos, representando o maior segmento da força de trabalho latente. Estes indivíduos vão querer mais do que a tradicional proposta de valor para serem atraídos de volta à força de trabalho, valorizando o propósito da sua função. As organizações não têm procurado estes trabalhadores experientes como poderiam, mas devem considerar a possibilidade de chegar a um acordo para os reconquistar.

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