O que esperam as empresas dos licenciados em Economia e Gestão?

Salário médio de licenciados desce em PortugalO projecto de investigação da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto ajuda os jovens a perceber quais as competências transversais mais valorizadas.

O que espera o mercado de trabalho dos recém-licenciados em Economia e Gestão? É esta a questão central a que o mais recente projeto de investigação da Faculdade de Economia e Gestão (FEG) da Católica Porto pretende responder. O estudo, que procura identificar as competências transversais actualmente mais valorizadas pelo mercado de trabalho nos jovens recém-formados nestas áreas, dirige-se ao tecido empresarial português e pretende auscultar a opinião de profissionais da área de Recrutamento e Selecção.

Os representantes RH de empresas e organizações interessadas em participar neste projecto de investigação são, por isso, convidados a preencher o inquérito, disponível até 7 de Novembro aqui e, desta forma, indicar, no caso da Economia e da Gestão, quais as competências mais valorizadas pelo tecido empresarial nacional. O projecto – realizado pelo Strategic Leadership Hub, no âmbito do programa doutoral em Psicologia da Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade do Porto – integrou, numa primeira fase, um conjunto de entrevistas a 25 empresas, a 10 professores, sete alumni e seis finalistas.

Os resultados, que serão apresentados em 2015, permitirão alargar a discussão relativamente à necessidade das instituições de ensino repensarem os seus programas, integrando acções que promovam o desenvolvimento efectivo de competências transversais. Possibilitará, ainda, a apresentação de propostas de intervenção concretas a desenvolver nas instituições de Ensino Superior que se enquadrem nas exigências actuais do mercado de trabalho, potenciando, desta forma, o desenvolvimento dos estudantes.

O desenvolvimento das soft skills assume-se como um dos vectores fundamentais do ensino da Faculdade de Economia e Gestão da Católica Porto. A unidade académica privilegia o desenvolvimento de competências transversais, cada vez mais valorizadas pelo mercado de trabalho. Destaque-se, por exemplo, o pensamento crítico e sistémico, a preocupação com o rigor e a qualidade, a iniciativa na resolução de problemas ou a capacidade de adaptação. Estas competências revelam-se fundamentais ao desenvolvimento integral do estudante, assim como ao sucesso no mundo empresarial e institucional.