Quotas promovem maior igualdade?

Um estudo mostra que os países que impõem quotas para profissionais do sexo feminino têm mais sucesso em diminuir a discrepância entre homens e mulheres.

por Redacção

Um estudo da Catalyst citado pela revista HR Grapevine mostra que os países que implementaram quotas para profissionais do sexo feminino têm mais sucesso em diminuir a desigualdade entre homens e mulheres face aos países onde esta obrigatoriedade não existe ou é simplesmente informal. O estudo analisou o número de mulheres nos conselhos de administração de empresas cotadas em bolsa de 20 países.

A Noruega, que é o primeiro país do mundo a definir uma quota de 40% para mulheres nos conselhos de administração, tem 35,5% de profissionais do sexo feminino representadas nestes organismos, seguida por França, no 29,7%. Nos EUA – 10.º lugar da lista – o rácio é de 19,2% nas empresas do índice S&P 500.

Já no Reino Unido está em 6.º lugar na tabela com uma representação feminina de 22,8% nos CA das empresas do FTSE 100 – um país que adoptou um objectivo de 25% até 2015, sem quotas definidas.