A maior competição internacional de estratégia e gestão do mundo

Competição de gestão empresarial, que simula um mercado concorrencial em ambiente virtual, o Global Management Challenge vai para a sua 39.ª edição. Promove o team building, a gestão de pessoas ou conflitos, o processo de tomada de decisão e a literacia financeira.

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

Há quase 40 anos que a SDG – Simuladores de Modelos de Gestão, promove a maior competição internacional de estratégia e gestão do mundo – o Global Management Challenge (GMC). João Matoso Henriques, managing director da empresa, recorda que a ideia surgiu no ISEG, quando o fundador e actual presidente da SDG, Luís Alves Costa, era professor de informática e desenvolveu em aula um modelo rudimentar de simulador. «Os alunos reagiram de forma muito positiva e o impacto foi tão significativo que lhe despertou a ideia de procurar algo semelhante, mas de um nível mais profissional», partilha. «Foi então que encontrou uma empresa, a Edit 515, formada por professores e investigadores escoceses nas áreas de programação informática, que tinha desenvolvido, entre outros softwares, um simulador de gestão. Falou com eles, conseguiu a exclusividade mundial da utilização do simulador, e o resto trouxe-nos até à 39.ª edição, que se realiza este ano.»

Sendo um projecto idealizado no final da década de 70, em que não existia nada semelhante, nem computadores pessoais, e até a frequência universitária não era uma realidade muito abrangente, o objectivo inicial foi ajudar ao desenvolvimento de competências e promover a literacia de gestão e financeira; dar oportunidade a quadros de empresas de praticar e testar, em ambiente simulado, técnicas e estratégias de gestão promovendo em simultâneo o team building, a gestão de pessoas ou conflitos e o processo de tomada de decisão.

João Matoso Henriques esclarece que o Global Management Challenge, absolutamente pioneiro em termos de gamification, é o maior evento internacional baseado em simulações de negócios, no qual já participaram mais de 600 mil estudantes universitários e colaboradores de empresas de todo o mundo. «Trata-se de uma competição de gestão empresarial, que simula um mercado concorrencial em ambiente virtual», explica. «As equipas formadas por três, quatro ou cinco elementos, formam o conselho de administração de uma empresa e têm de, em ambiente concorrencial, gerir a sua empresa e tentar obter melhores resultados no mercado.»

Todas as equipas iniciam a competição em pé de igualdade. Recebem o mesmo histórico da mesma empresa, com as demonstrações financeiras e informações de mercado. Após o início da competição, têm de tomar decisões, reagindo à evolução e prestação da sua empresa no mercado. Cada decisão contempla 76 variáveis transversais às principais áreas da empresa – Financeira, Recursos Humanos, Vendas, Marketing e Produção. «É um processo complexo de aprendizagem e evolução, que requer algum tempo e dedicação; não é uma competição que se possa obter bons resultados participando de forma ligeira», assegura o responsável.

Tratando-se de uma competição com uma forte componente de competitividade aliada à pressão de decidir bem, que se joga de forma interactiva entre equipas e não de forma individual ou com o computador, «o GMC tem um fortíssimo impacto ao nível das soft skills e em tudo o que tem a ver com relacionamento e trabalho em equipa, gestão de pessoas e conflitos, e processo de tomada de decisão sob pressão. Por outro lado – continua o responsável –, também actua ao nível das hard skills, pois promove o desenvolvimento de competências de gestão e estratégia e aptidões analíticas aplicadas a demonstrações financeiras e modelos de negócios.»

 

Leia a reportagem na íntegra na edição de Fevereiro da Human Resources.

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