A privatização dos CTT e a reputação
A VIII Conferência da Human Resources Portugal encerrou com a intervenção “CTT: Reputação e Gestão de Pessoas no contexto da privatização”, a cargo do presidente e CEO dos CTT, Francisco de Lacerda.
Uma empresa com 12 mil trabalhadores, com cerca de 5000 carteiros e 2700 colaboradores afectos à rede de lojas. Falamos dos CTT, o serviço de correios nacional recentemente privatizado e cotado em bolsa.
Francisco de Lacerda, presidente e CEO dos CTT, detalhou os valores da empresa na sua apresentação: orientação para o cliente – “trabalhar proactivamente a satisfação das necessidades dos clientes” – entusiasmo – “trabalhar com paixão e empenho para vencer em equipa, tendo connosco as melhores pessoas” – confiança – “ser um parceiro íntegro, responsável e de confiança, que garante no dia a dia os compromissos assumidos” – excelência – “garantir um serviço de excelência, com garantia de qualidade e eficiência” – e inovação: “explorar continuamente novas ideias, processos e soluções”.
A reputação da empresa nasce necessariamente dos colaboradores, o que traz um enfoque especial à Gestão de Pessoas. Francisco de Lacerda considerou que «é preciso gerir os talentos para criar valor e integrar os valores da empresa naquilo que se faz».
Na Gestão de Pessoas dos CTT, a aposta está em envolver a empresa no processo, comunicar com transparência e comprometer os colaboradores com os resultados. Esta é, segundo Francisco de Lacerda, uma «cultura de meritocracia» que cria uma reputação positiva para a empresa.
De realçar também a necessidade de uma boa estratégia de comunicação, já que, segundo o presidente dos CTT, «a reputação demora muito tempo a ganhar e pouco a perder. Não basta ser, é preciso parecer».