![](https://hrportugal.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/01/Eurofirms-reskilling.jpg)
Ainda tem dúvidas sobre a necessidade de apostar no reskilling? Estes quatro factos comprovam-no
O Eurofirms Group, empresa de RH especializada em gestão de talento, relembra a importância da requalificação de competências para o sucesso das empresas e aponta quatro razões pelas quais o reskilling será crucial em 2023.
1. Combater desemprego e procurar empregos sólidos
2023 será um ano desafiante em termos económicos, algo que poderá afectar o investimento e o aumento das ofertas de emprego. No entanto, existem áreas com falta de mão-de-obra e com inúmeras oportunidades em aberto.
Design, programação, cibersegurança. São já muito comuns os profissionais que investem em cursos de formação numa determinada área ou mesmo ferramenta para se ajustarem à procura de mercado. E fazem-no com sucesso. A modernização das empresas é inevitável e a utilização crescente das tecnologias é incontornável.
No 2020 Future of Jobs Report, o Fórum Económico Mundial (WEF) diz que, nos próximos 10 anos, a tecnologia e a automatização irá desencadear um aumento de novos empregos em profissões emergentes. Muitos empregos existentes poderão tornar-se redundantes, enquanto outros irão sofrer transformações significativas que exigirão novas competências.
É o exemplo das designadas profissões tradicionais, como electricista ou mecânico, que estão cada vez mais ligadas à área tecnológica e que necessitam de novas competências.
O reskilling e o upskilling são opções viáveis para aumentar as competências no mercado de trabalho actual. Aumentar o conhecimento e melhorar as capacidades é uma estratégia sólida para qualquer pessoa que tenha em vista uma carreira longa e próspera.
2. Redução de custos
Num ano que se adivinha difícil, a redução de custos é sempre prioridade. A contratação de novos colaboradores representa um investimento significativo para as organizações que nem sempre é bem medido, pelo facto de envolver bastante mais do que apenas dinheiro – nova contratação, processo de integração, equipamentos, formação geral e específica, tempo de adaptação. Quando ele vai embora, à margem dos custos de saída, este investimento é também perdido, a par com a propriedade intelectual.
Requalificar os colaboradores com as competências específicas que a empresa precisa permite reter os melhores membros da equipa. É importante lembrar que os colaboradores possuem um conhecimento inestimável da empresa, que lhes permite trabalhar sem assistência, realizar tarefas com maior rapidez e gerar produtos de maior qualidade.
3. Garantir competitividade e crescimento
Os líderes devem identificar os factores de crescimento cruciais e as competências que o negócio precisa para se manter relevante. Num ano desafiante, quaisquer desequilíbrios internos podem comprometer a capacidade de resposta, a qualidade de entrega, a inovação e o crescimento.
Numa equipa vencedora não se mexe. E se tem a sorte de as ter, as empresas precisam de fazer uma gestão eficiente dos seus recursos. Priorizar programas de formação de colaboradores para enfatizar a requalificação irá ajudar as organizações a permanecerem competitivas e a continuarem a obter resultados positivos em termos líquidos.
As empresas devem assegurar o aumento da qualificação da sua força de trabalho crítica, especialmente aquelas que são responsáveis por conduzir os seus principais modelos de negócio. Ter uma abordagem passo-a-passo e investir em competências críticas deve ser uma grande prioridade para qualquer empresa.
4. Retenção de talento
Se um colaborador é fantástico, porquê mandá-lo embora, mesmo que o seu posto de trabalho se tenha tornado desnecessário. Entender as capacidades de um recurso fiável e de alto desempenho, e recolocá-lo noutra área é crucial para não perder o seu valor.
Por outro lado, o upskilling ajudar os colaboradores a ter sucesso, a adaptar-se às novas mudanças na indústria, a permanecer confiante e conhecedora na sua área de especialização, mesmo que essa área mude e se desenvolva.
Um colaborador que sente que a sua empresa investe em si, o valoriza e premeia, «veste a camisola» e cria um elo emocional mais difícil de quebrar.