As empresas estão a investir mais em benefícios flexíveis para os colaboradores (e não são os produtos de saúde que se destacam)

As empresas portuguesas investiram 65 milhões de euros em benefícios flexíveis para os seus colaboradores através da Coverflex, durante o ano de 2022. A solução de compensação flexível chegou a mais de 60 mil colaboradores de mais de 3200 empresas.

Lançada em Janeiro de 2021, a plataforma da Coverflex disponibiliza benefícios diferentes, entre os quais se encontram Produtos de Poupança e Reforma, Vales Infância e despesas com Educação, entre outros. De acordo com dados recolhidos pela Coverflex, os produtos de Poupança e Reforma foram aqueles que mais investimento retiveram com benefícios flexíveis (37,57%), liderando a lista de gastos realizados pelos utilizadores da plataforma entre Janeiro e Dezembro de 2022. Em média, cada Coverflexer que escolheu aplicar os seus benefícios em produtos de poupança e reforma investiu 2702 euros no período mencionado.

Entre os benefícios flexíveis mais usados pelos portugueses estão ainda o vale Coverflex Infância (19,5%) e a Formação Profissional (11,3%).

«Numa altura em que as empresas repensam e desenham a evolução das suas políticas de gestão de pessoas, a solução da Coverflex é uma forma de aproveitar os benefícios fiscais, blindando os bolsos dos colaboradores com mais rendimento líquido, tão importante neste período de alta inflação», assinala Miguel Santo Amaro, CEO da Coverflex.

Em Portugal, apenas cinco em cada 10 pessoas trabalhadores têm benefícios flexíveis e a atribuição destes, pelas empresas aos seus colaboradores, varia na relação directa com a flexibilidade geral no trabalho, conclui “O estado da compensação – um estudo sobre o futuro do trabalho e o trabalho do futuro”, apresentado pela Coverflex em Novembro.

Em comparação com o período homólogo, continua a haver desconhecimento sobre o que são benefícios flexíveis por parte de mais de 17,7% dos inquiridos. Entre os trabalhadores que mais têm acesso a benefícios flexíveis estão os das indústrias de IT/Desenvolvimento de software (67,4%), Consultoria e gestão (65,8%) e Serviços financeiros (60,2%).

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