Capgemini Portugal: As sete chaves de ouro da Gestão de Pessoas

Criar um ambiente que priorize o bem-estar, o crescimento profissional, o sentido de pertença e a autonomia das equipas é o compromisso assumido pela Capgemini Portugal com os seus 3700 colaboradores. A panóplia de iniciativas e programas desenvolvidos comprovam-no.

Por Tânia Reis

 

Actuam nas áreas de consultoria, serviços de tecnologia e transformação digital, mas na Capgemini, o alicerce do negócio está nas suas pessoas. «Honestidade, ousadia, confiança, liberdade, espírito de equipa e “fun” são a base da nossa cultura», assegura Cristina Castanheira Rodrigues, administradora-delegada da empresa em Portugal, e garante que esses valores não são apenas palavras, mas sim «princípios orientadores que influenciam as decisões e interacções diárias».

Assente em sete pilares, a estratégia de Gestão de Pessoas começa logo pela experiência do colaborador, revista continuamente através de «acções de acompanhamento mensais por meio de plataformas e reuniões dedicadas», que permitem «identificar e responder rapidamente às necessidades e preocupações das equipas».

Outro pilar passa pela aposta na flexibilidade e no propósito, considerados «componentes essenciais da remuneração emocional das equipas», diferenciadores e que contribuem para «atrair talentos comprometidos com os valores e objectivos» da organização.

Na Capgemini, a «política de trabalho New Normal privilegia um modelo híbrido, mais flexível, e que proporciona uma melhor experiência de trabalho com mais modalidades relacionadas com o tempo e a localização, permitindo que os colaboradores que residam longe dos escritórios ou do cliente possam trabalhar remotamente », explica a gestora. O programa define também “Rituais de Equipa”, isto é, «um conjunto de acções, de comportamentos e de rotinas partilhadas por membros de uma equipa, especialmente se estiverem num modelo remoto ou híbrido, para fomentar dinâmicas», de modo a construir e apoiar equipas eficientes e empenhadas, de partilha de informação, reforçando o engagement dos colaboradores.

Já o programa Flex Abroad permite aos «colaboradores com, pelo menos, um ano de antiguidade, a possibilidade de trabalharem fora do País por um período limitado de 45 dias».

O terceiro pilar é dedicado ao bem-estar dos colaboradores, com um programa integrado de saúde física, social e mental, com acções desenvolvidas em conjunto com as equipas. Uma delas é o “Well being HUB”, «uma plataforma digital onde os colaboradores podem aceder a diversos recursos, informações», com ferramentas e contactos caso necessitem de ajuda, destaca Cristina Castanheira Rodrigues. Também desenvolvem workshops mensais dedicados ao autocuidado e bem-estar, com «formações específicas e focados em temas como gestão de stress, sinais de burnout, alimentação, fisioterapia, planeamento financeiro, etc.».

Promovem ainda dinâmicas de interacção entre colaboradores, como o “The Club”, «uma iniciativa auto-organizada, onde colegas com interesses comuns podem gerir um orçamento e organizar actividades em grupo». Para a administradora-delegada, «é uma oportunidade para encontrar e interagir com pessoas que têm interesses comuns fora do trabalho e desenvolver networking com aqueles que compreendem e partilham as mesmas paixões».

A mobilidade e upskilling é outra pedra-base da Gestão de Pessoas e passa pelo investimento em programas de formação contínua, possibilitando aos colaboradores adquirir novos conhecimentos e competências. «Isto facilita a mobilidade interna e a transição para novas áreas de negócio, promovendo o crescimento profissional e pessoal», faz notar a gestora.

As MeetUp Sessions, por exemplo, são «sessões dinamizadas pelas HR Business partners e por um convidado colaborador », que visam proporcionar a proximidade e onde os «colaboradores podem ficar a conhecer melhor os projectos e quem os desenvolve, e partilhar ideias, opiniões e sugestões, a sua própria experiência e o que sentem ao serem parte essencial da cultura da Capgemini».

No que às equipas diz respeito, Cristina Castanheira Rodrigues realça os teams buildings e teams rituals, «para dar suporte às equipas que trabalham em modelo híbrido». A responsabilidade social é igualmente valorizada na “Impact Together Week”, uma semana de voluntariado que ajuda a reforçar os laços e a retribuir à sociedade.

O quinto pilar é dedicado às lideranças, com a promoção de uma relação mais “human-to-human”, centrada em competências como a «autenticidade, a empatia e a adaptabilidade, incentivando os líderes a serem autênticos, respeitadores e flexíveis, criando um ambiente de trabalho mais humano e acolhedor». Para tal, criaram a COMEX Sub30, conta. Esta «comissão executiva com 10 colaboradores com menos de 30 anos», provenientes de diferentes unidades de negócio, permite-lhes «desenvolverem competências de liderança e gestão, motivando os membros e inspirando outros colaboradores». A ligação com a CEO é duplamente incentivada com o “Morning Breakfast com o CEO” e o programa “One Day with CEO”, refere a responsável. «Durante este dia especial, os colaboradores podem testemunhar em primeira mão os “bastidores” das decisões estratégicas, compreender os desafios enfrentados pela liderança e absorver conhecimentos valiosos que podem impulsionar o seu crescimento profissional.»

 

Leia o artigo na íntegra na edição de Julho (nº. 163) da Human Resources.

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