Barómetro: Ainda a (des)Igualdade de Género

A 11.ª edição do Barómetro Human Resources revela que em cerca de nove meses não se evoluiu em termos de Igualdade de Género, em Portugal. Já para a importância da Employee Experience as empresas parecem estar despertas.

 

Por Ana Leonor Martins

 

São dois os grandes temas em destaque no XI Barómetro Human Resources. Um deles – a Igualdade de Género – já foi abordado em Novembro do ano passado, na terceira edição deste estudo. A reincidência teve por objectivo perceber se se registaram evoluções significativas nesta temática. Em destaque também a Employee Experience (ou a Experiência do Colaborador), a importância que assume hoje em dia nas empresas e as prioridades d os gestores neste âmbito.

Para além das três perguntas fixas, sobre a evolução do emprego em Portugal, dos salários e do número de colaboradores nas empresas inquiridas, não faltou a habitual pergunta de actualidade, este mês ligada à intenção do Governo fechar um acordo na Concertação Social para limitar as contratações a termo.

Um ano depois do seu lançamento (em Setembro de 2016), o Barómetro Human Resources continua a desafiar, mensalmente, mais de centena e meia de gestores (75% directores de Pessoas, 10% presidentes/ chief executives officers (CEOs) e 15% directores de Marca/ Comunicação e/ ou Marketing) com o objectivo de aferir tendências para a Gestão de Pessoas.

Na edição de Setembro, recuperámos o tema da Igualdade de Género e constatámos que, oito meses depois, e no que respeita à percentagem de mulheres em cargos de chefia, as diferenças não são significativas. Se a percentagem de empresas com mulheres a ocupar entre 60 a 79% dos cargos de chefia aumentou se 12 para 16%, só em 2% das empresas há mais de 80% dos cargos de chefia. Por outro lado, aumentou a percentagem nos intervalos mais baixos. 31% dos inquiridos referiu que apenas até 19% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres, valor que aumentou 3 pontos percentuais em relação ao III Barómetro. E 40% tem entre 20 e 39% mulheres nessas posições (um aumento de 7 pontos percentuais). Acumulado estas duas percentagens, conclui-se que 71% das empresas tem menos de metade dos cargos de chefia ocupados por mulheres, sendo que há menos de um ano a percentagem era menor (61%).

Conheça todas as conclusões na edição de Setembro da Human Resources Portugal.

Veja também estas notícias.

Ler Mais