Case Study: A intranet transformada num canivete suíço

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) aproveitou a necessidade de modernização tecnológica da sua intranet para a transformar num verdadeiro canivete suíço ao serviço da organização. Mais do que um ‘portal do colaborador’, o Digital Workplace é um mundo que liga as pessoas e a instituição.

 

Ninguém tem dúvidas de que, para ser genuína, a mudança tem de começar por acontecer internamente, e que a comunicação interna é um factor decisivo para o seu sucesso. Pode parecer senso comum, mas a verdade é que nem todos aplicam estas regras. Mas a CEMG seguiu-as à risca, e foi com base nestes pressupostos que partiu para a remodelação da sua intranet, um ponto fundamental de partilha de conhecimento e de suporte ao negócio, evoluindo para um digital workplace,

Agora, a partir de qualquer local, todos os colaboradores podem aceder a toda a informação de suporte ao negócio, numa plataforma que cruza comunicação, colaboração e produtividade, sempre com um denominador comum: disponibilizar a informação de forma organizada e lógica e apresentá-la de forma relevante conforme o perfil funcional de cada colaborador. Ou seja, juntou o melhor de dois mundos, de modo a tornar os processos mais eficientes e a maximizar o potencial de cada colaborador. E tudo sempre com um só foco: o utilizador/ colaborador.

Patrícia Mestre, head of Internal Communication & Change Management na CEMG esclarece que «a plataforma de comunicação interna da CEMG nasceu de uma necessidade de actualização técnica da plataforma, mas também de modernização dos serviços que oferecia. Queríamos passar de uma intranet para um verdadeiro digital workplace, que unificasse as várias ferramentas de trabalho, fomentando a produtividade e a colaboração entre todos.» Para tal, era importante migrar a plataforma técnica para uma versão actual, e que ficasse alojada na cloud, bem como adequar o principal canal de comunicação interna às novas formas de trabalhar, de modo a permitir a organização de conteúdos em função do perfil do colaborador, a comunicação instantânea, o foco na dimensão corporativa, a portabilidade e a capacidade de evolução permanente.

«Vivemos num contexto de digitalização de todos os processos – pessoal e profissional –, e queríamos apostar numa digital employee experience: isto significava manter uma experiência para o colaborador que é centrada na pessoa, usando tecnologias digitais, de forma individualizada e memorável. Hoje temos a nossa vida digitalizada – notícias, viagens, entre outros serviços –, com redes sociais e partilha de opinião, com a informação acessível de forma instantânea. É importante estender essa experiência dentro do local de trabalho e também compreender as diversas ‘personas’ que temos dentro da organização”, comenta a responsável, acrescentando: «Um colaborador da rede comercial tem necessidades e interesses funcionais distintos de outro da área de risco, ou sala de mercados, ou comunicação, ou auditoria interna, etc. Logo, o Digital Workplace tem de se adaptar e disponibilizar a informação personalizada adaptada a esta multiplicidade de interesses, e também a outros parâmetros do ciclo de vida, porque um colaborador millennial terá certamente interesses distintos de um colaborador em pré-reforma ou outra com descendentes de tenra idade.»

Leia o artigo na íntegra da edição de Maio da Human Resources Portugal. 

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