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Case Study: Valorizar a gestão do talento
O Montepio tem em curso a implementação de um Plano Estratégico inovador, que tem na Gestão do Talento um pilar fundamental. O objectivo é entrar em 2018 com um sistema integrado de talento, baseado no mérito.
Por Ana Leonor Martins
A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) tem estado a passar por uma fase de transformação. Catarina Horta, directora de Recursos Humanos do banco, partilha que «o Montepio, como os outros bancos, chegou a uma fase de resultados negativos. Quando a administração presidida por José Félix Morgado tomou posse, em Agosto de 2015, propôs um Plano Estratégico que tinha três grandes forças – a recuperação dos resultados do banco, com a melhoria dos vários indicadores de gestão bancária, a inovação ao serviço dos clientes e o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores», esclarece.
No que respeita à Gestão de Pessoas, «o Plano Estratégico foi absolutamente inovador, porque incluiu como um dos pontos estratégicos a Gestão do Talento», faz notar a Catarina Hora, revelando que foi uma das razões que a fez aceitar o desafio de ir para a CEMG. «Está na altura de termos organizações que, de facto, gerem talento como gerem o seu orçamento e a sua tesouraria. O Talento pode ser medido e gerido como qualquer outro activo da organização. Se é verdade que a qualidade da medição não é tão fiável como uma medida física, o resultado não é menos valorizado por se tratar de uma medição do comportamento humano. Porém, implica algo que nem todas as organizações estão dispostas a adoptar – é que para se gerir talento, temos que seguir um sistema baseado no mérito. E gerir com base no mérito, implica lideranças seguras e democráticas, dispostas a prescindir das suas preferências pessoais – normais no ser humano.»
Para além da Gestão do Talento, o Plano Estratégico previa o aumento da produtividade e o redimensionamento. «Quando fui seleccionada para a CEMG, a casa tinha um cost-to-income insustentável», reconhece a responsável. «Era essencial mudar a situação em que os custos eram superiores aos ganhos, sempre com uma vertente social de integração e respeito pelos trabalhadores. Essa era a prioridade, tornar a CEMG sustentável.»
Leia o artigo na íntegra na edição de Outubro da Human Resources Portugal.
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