Cegoc: «A formação é hoje mais importante do que nunca»

As transformações do mercado de trabalho nos últimos anos representam um impulso significativo para a alteração das necessidades de formação nas empresas.

 

A rápida evolução tecnológica, a automação de processos e a digitalização, têm sido impulsionadoras destas transformações, ao criarem um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo. Além das competências digitais, as empresas reconhecem a importância das soft skills, ou competências humanas. Estas competências incluem inteligência emocional, comunicação eficaz, pensamento crítico, colaboração e adaptação a mudanças. Tais transformações nas necessidades de formação reflectem a importância de equilibrar o uso da tecnologia com soft skills, promovendo a capacidade de interagir, liderar e inovar no contexto digital.

A Cegoc está comprometida em oferecer programas de formação e transformação que abordem, tanto as competências digitais, quanto as competências humanas, capacitando os colaboradores a prosperar neste ambiente em constante transformação. Filipe Luz, head of Sales Strategy & Team Performance da Cegoc, falou com a Huma Resources Portugal sobre os novos desafios da formação.

 

A formação é hoje mais importante ou simplesmente as necessidades das empresas, neste âmbito, mudaram?
A formação é hoje mais importante do que nunca por uma razão muito clara: a formação é um acelerador de aprendizagens e a velocidade do contexto actual já não se coaduna com um formato de aprendizagem pela tentativa-erro. A formação é essencial para qualificar os colaboradores com as competências necessárias para enfrentar os desafios actuais e futuros. A capacidade de actualizar constantemente as competências é crucial para a empregabilidade e para o sucesso individual e organizacional.

 

O que se alterou no que diz respeito às metodologias de formação na Cegoc?
Na Cegoc, temos acompanhado as tendências do mercado e ajustado as nossas metodologias de formação de acordo com as necessidades emergentes. Além dos métodos de formação tradicionais, como a formação presencial, desenvolvemos e implementamos soluções de aprendizagem online, que incluem programas de digital learning interactivos, eventos online, tutoriais em vídeo e plataformas de aprendizagem virtual. A combinação destas metodologias permite-nos oferecer uma formação flexível e adaptada às preferências e disponibilidade dos nossos clientes.

 

Quais os factores de diferenciação da Cegoc face à restante oferta do mercado?
Nós diferenciamo-nos da restante oferta do mercado através de várias características. Desde logo, pela experiência e conhecimento. Estamos há mais de seis décadas no sector da formação e desenvolvimento de competências, o que nos permite compreender profundamente as necessidades das empresas, bem como oferecer soluções eficazes.

Quanto à personalização, adaptamos os nossos programas de formação de acordo com as necessidades específicas de cada cliente, garantindo que as competências desenvolvidas estão alinhadas com os objectivos estratégicos da organização.

Em terceiro lugar, a inovação. A Cegoc está na vanguarda das tendências de formação, com a incorporação de tecnologias emergentes e metodologias de aprendizagem modernas nos nossos programas de formação e transformação.

Por fim, fazemos parte do Grupo Cegos, uma rede internacional que é líder global em formação e desenvolvimento de competências. Dessa forma, beneficiamos da experiência, da partilha de boas práticas, ao mesmo tempo que disponibilizamos aos nossos clientes internacionais a capacidade de entrega do mesmo projecto num conjunto alargado de geografias.

 

Quais os principais desafios que o mercado de formação apresenta hoje?
Actualmente, existem inúmeros desafios. Em termos de oferta, um dos principais é acompanhar o ritmo acelerado das mudanças tecnológicas e das necessidades emergentes de competências. Desenvolver uma solução formativa para uma nova competência exige um trabalho muito sério de validação, tantas vezes em parceria com o meio académico. Por isso, há uma preocupação de “time to market” que é muito relevante no sector. Numa perspectiva metodológica, lidamos com uma realidade de acesso democratizado ao conhecimento e a experiências, o que também eleva a fasquia quando pensamos em soluções formativas de cariz experiencial. De forma mais estrutural, continuamos com uma amplitude bastante alargada no tecido organizacional português ao nível da maturidade no Desenvolvimento de Pessoas. Se, por um lado, temos empresas a relacionar a formação com KPI estratégicos, por outro, há organizações a olhar apenas para as necessidades obrigatórias por regulamentação do sector.

 

Que novidades estão previstas até ao final do ano?
No nosso Plano Estratégico temos três focos de intervenção: a Liderança, a Eficácia Pessoal e as Competências Comerciais. Na Liderança, vamos realizar a 2.ª edição do Programa Imersivo “Líder do futuro”, de 9 a 13 de Outubro, que promete uma experiência intensiva de transformação pessoal para líderes, ao mesmo tempo que estamos a trabalhar numa solução formativa dedicada ao tema da “Liderança Inclusiva”, que se assume como uma responsabilidade cada vez mais iminente. Na Eficácia Pessoal, o desenvolvimento da empatia tem sido muito procurado pelos nossos clientes, pelo que estamos a estruturar uma solução de formato mais experiencial que permita uma edificação consolidada mais acelerada desta competência da Inteligência Emocional. Por fim, tendo em conta que a realidade do ambiente comercial também está em franca transformação, temos em vista o lançamento de soluções de formação integradas que envolvam todo o ecossistema da actividade comercial.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Formação” na edição de Junho (n.º 150) da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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