Cegoc: Novos desafios na gestão de pessoas

A Cegoc apoia as empresas em projectos de transformação e desenvolvimento das pessoas, num contexto em que a mudança e adaptação são realidades cada vez mais presentes.

Em tempos de grandes transformações, agitações e desafios como os que temos vivido nos últimos anos, e se os mesmos se mantiverem nos próximos anos, é importante que as organizações contem com uma rede de parceiros que possam apoiar e suportar todas estas transformações e ajudem as organizações a ter sucesso. Esta é a visão de Maria João Ceitil, Head of Talent & Innovation da Cegoc e General Manager FranklinCovey em Portugal, e é neste posicionamento que a Cegoc actua, analisando e co-criando, com os clientes, soluções de transformação e desenvolvimento das pessoas, contribuindo para que as suas organizações sejam mais audazes e competentes de forma a enfrentarem aqueles que são os seus desafios mais significativos.

 

Quais são os factores diferenciadores da abordagem da Cegoc face ao mercado?
As nossas abordagens, nomeadamente a nível dos Projectos de Transformação de Recursos Humanos, estão muito centradas, ao nível das pessoas, em resultados concretos a alcançar, pelo que o recurso a indicadores de resultados e métricas de People Analytics são um factor chave que caracteriza o nosso modelo de intervenção. Na dinâmica de execução dos projectos, adoptamos modelos ágeis de gestão dos mesmos, que permitem um maior alinhamento e feedback entre as nossas equipas e as equipas dos nossos clientes, ao mesmo tempo que estão completamente focadas no valor acrescentado que as intervenções podem trazer aos nossos clientes.

 

Como a Cegoc pode ajudar as empresas suas clientes no objectivo de aumentar a performance dos colaboradores?
Existem diversas formas de apoiar o aumento da performance das organizações e o nosso principal foco é manter, com os nossos clientes, uma relação efectiva de parceria que permita a identificação das necessidades de transformação das pessoas para dar resposta às necessidades de performance de negócio. Olhamos para a gestão de pessoas numa lógica “outside in”, começando pela análise do negócio, do propósito e projecto organizacional, para ajudarmos a desenvolver o capital humano das organizações com vista ao desenvolvimento de equipas e pessoas “altamente eficazes”, através de uma abordagem holística e integrada.

 

Que novos desafios as empresas estão a apresentar à Cegoc aos dias de hoje?
A adaptação dos modelos de trabalho, nomeadamente a implementação dos modelos híbridos, tem sido uma preocupação de muitas organizações, essencialmente na forma de gerir os momentos presenciais e à distância. Mas, a par disto, as empresas vivem hoje inúmeros desafios relacionados com o aumento da mobilidade das pessoas, movimentos como a Great Resignation ou Great Reshuffle, desafios de multiculturalidade e gestão da diversidade que exigem visões e abordagens diferentes à gestão de pessoas. Tudo isto acompanhado (ainda) de preocupações relacionadas com a sustentabilidade, face às incertezas e a imprevisibilidade da situação socioeconómica nos próximos anos.

 

Que mecanismos podem ser criados para fortalecer o engagement dos colaboradores com as empresas num contexto de trabalho híbrido?
A experiência de trabalho remoto permitiu às empresas perceber que não só é possível manter resultados em trabalho à distância, como ainda aumentar estes resultados e alcançar níveis de performance superiores. Mas permitiu também perceber que as pessoas precisam e valorizam as relações emocionais, as partilhas e as conexões próximas. O segredo do sucesso passa agora precisamente por analisar a melhor forma de promover este equilíbrio entre mecanismos remotos, estratégias de comunicação digitais, recurso às tecnologias e abordagens presenciais de alto impacto emocional que fortaleçam os laços e as relações entre todos.

 

Quais as melhores estratégias que as empresas podem adoptar para captar e reter talento no contexto actual?
Existem diversas práticas que promovem a retenção de talento, mas não existe uma fórmula universal que sirva todas as organizações. Em primeiro lugar é importante que as organizações definam o que são para si os talentos de que necessitam e os perfis que irão garantir que a sua missão e visão sejam alcançados. A partir daí deverão desenvolver a sua Employer Brand no sentido de atraírem as pessoas que se adequem a esse perfil, e criarem mecanismos que façam com que elas queiram continuar nessa organização e não sintam necessidade de procurar desafios noutras empresas. A Employee Experience é um instrumento chave para garantir esta retenção, na medida em que na sua definição, as empresas elencam as experiências que são valorizadas pelo público-alvo que identificaram como sendo o talento certo para alcançarem o sucesso.

 

Qual o papel de uma consultora como a Cegoc naquilo que consideram que poderá vir a ser uma empresa no futuro?
A oferta da Cegoc, na área de Recursos Humanos & Desenvolvimento de Talento, tem sido renovada para se alinhar com as novas necessidades de transformação das organizações e com as tendências humanizantes da sociedade 5.0. Acompanhamos continuamente as mudanças profundas e significativas, ao nível dos novos modelos de negócio e abordagens digitais, seja nos processos e ferramentas de trabalho dos Recursos Humanos, seja na atenção que damos nas intervenções que desenvolvemos em temas críticos para as organizações, como sejam a Gestão do Engagement, Employee Experience, People Analytics e Agile RH. Desenvolvemos projectos de Transformação de Recursos Humanos que visam, de uma forma simples, sustentável e eficaz, desenvolver processos e iniciativas de elevado impacto no negócio e nas pessoas das organizações com quem trabalhamos.

 

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Consultoria” publicado na edição de Outubro (n.º 142) da Human Resources.

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