Centros comerciais, salas de espectáculos e restaurantes abrem, mas dever geral de recolhimento mantém-se

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira que o dever geral de recolhimento mantém-se, ainda que o país avance no plano de desconfinamento, mas tem excepções.

 

António Costa explicou «esse dever mantém-se, as pessoas devem ter, na medida do possível, a contenção na circulação, a contenção nos contactos sociais, porque nós temos hoje uma taxa de incidência baixa, mas temos essa incidência baixa porque os portugueses a conquistaram num processo de confinamento muito doloroso. E a única forma que temos de manter esta taxa de incidência baixa é continuarmos a ter os comportamentos o mais adequados possível a esta situação.»

O governante esclareceu que o dever geral de recolhimento tem excepções e que «o que as medidas de desconfinamento vão fazendo é alargar a medida da excepção», lembrando que na fase mais restritiva apenas se podia sair para compras essenciais e que neste momento já se pode sair para um conjunto mais alargado de atividades.

E acrescentou: «Eu diria que sempre possamos ficar em casa, devemos ficar em casa, sempre que possamos diminuir os contactos sociais, devemos diminuir os contactos sociais, de forma a evitar que a pandemia volte a crescer».