Como implementar uma estratégia de felicidade organizacional?

As organizações perceberam que o salário já não é a principal dimensão na retenção dos seus profissionais e viram-se desafiadas a melhorar as suas praticas de Gestão de Pessoas.

Por Fernanda Morais, Talent Recruiter da Aubay Portugal

 

O conceito de Felicidade Organizacional é relativamente recente e por isso muitas vezes confundido com motivação em contexto profissional. Porém, a felicidade organizacional, é conceptualmente mais abrangente e inclui outras variáveis como motivação no posto de trabalho, ou seja, a satisfação quer com a função quer com a organização.

Surge da compreensão das empresas de que o cumprimento das suas obrigações básicas (por exemplo, pagamento de salários a tempo, procedimentos bem definidos) se tornaram ineficientes para reter os seus colaboradores. As organizações perceberam que o salário já não é a principal dimensão na retenção dos seus profissionais e viram-se desafiadas a melhorar as suas praticas de gestão de pessoas.

A felicidade organizacional, pode ser entendida como uma técnica diferenciada de gestão de Recursos Humanos, orientada para oferecer aos colaboradores condições de trabalho que lhes permitam estar de tal forma envolvidos com a organização, que se sentem realmente realizados nos papéis que desempenham. Desta forma, espera-se que a predisposição para sair da organização diminua e que a performance aumente. Em paralelo, a organização tende a tornar-se mais atraente, contribuindo para a optimização dos processos de recrutamento e selecção.

E como se implementa uma estratégia de felicidade organizacional? Primeiro, a organização deve estudar os seus recursos humanos, compreendendo o que realmente os motiva e quais as condições que lhes pode oferecer para elevar os níveis de satisfação. Este conhecimento profundo da organização é a chave para o sucesso das etapas seguintes.

Conhecendo os seus colaboradores, a empresa desenha a sua estratégia de implementação e adaptação destes benefícios ao seu contexto, deixando que o seu efeito se faca sentir paulatinamente.

Pouco a pouco, a taxa de turnover reduz, os colaboradores melhoram o seu desempenho, a organização torna-se mais atraente como empregadora e acima de tudo mais feliz!

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