Conselho Editorial: Que futuro para os gestores de pessoas?

Com as novas formas de organização do trabalho, as formas de liderança também estão a sofrer alterações. Estruturas matriciais estão a substituir hierarquias mais verticais. E o papel dos gestores de pessoas está mudar.

De um papel mais administrativo, os gestores de Recursos Humanos começaram há uns anos a ganhar relevância nas empresas, assumindo uma posição mais estratégica, por vezes até com assento “na mesa” dos decisores. Mas mantendo todas as suas funções “tradicionais”. E continuando a ser a excepção e não a regra.

Hoje, começa a assistir-se a uma maior responsabilização e autonomia das chefias intermédias, nomeadamente nas áreas de recrutamento, formação e desenvolvimento. Neste contexto, algumas das funções dos gestores de Pessoas, as mais “operacionais”, tendem a esvaziar-se. Sobra a vertente estratégica. Mas terão os profissionais de Recursos Humanos as competências necessárias, e o perfil, para assumir esse papel? E será que é isso que os presidentes esperam deles? As dúvidas são mais do que as respostas.

O almoço do Conselho Editorial realizou-se no Restaurante Il Gattopardo, no Hotel Dom Pedro, em Lisboa, com a presença dos conselheiros: Ana Porfírio (Jaba Recordati), Anabela Silva (BP Portugal), António Henriques (Grupo CH) Carla Gouveia (Korn Ferry), Carlos Figueiredo (PLMJ), Clara Trindade (L’ Oréal Portugal), Diogo Alarcão (Mercer Portugal), Felipa Oliveira (Korn Ferry), Fernando Neves de Almeida (Boyden Portugal), João Antunes (TIMwe), Paula Carneiro (EDP), Pedro Fontes Falcão (INDEG-ISCTE), Paulo Pisano (Galp) e Tiago Brandão (Super Bock Group).

Artigo publicado na Revista Human Resources n.º 96 de Novembro de 2018.