Conversas sobre Employer Brand: O sector da Consultoria em destaque

Num mundo com cada vez mais desafios, a capacidade de construir soluções passou a ser um dos bens mais valiosos e transaccionáveis. É esse o trabalho da consultoria, um sector que tem vindo a transformar-se e a apoiar as empresas na sua transformação. Para falar sobre os desafios deste sector, a Randstad reuniu para um debate Andreia Rangel, directora de Recursos Humanos da Deloitte, Nuno Simões, director de Recursos Humanos da PwC e Celso Santos, associate director da Randstad Portugal.

 

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, recentemente divulgado, o sector da consultoria ocupa o 1º lugar em matéria de atractividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o crítério de saúde financeira, que é o sexto da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de boa reputação, que é o 16º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de Covid-19 local seguro para trabalhar, o 8º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é a PwC.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque:

  • Os intervenientes concordam que a consultoria ganhou ainda mais procura devido à pandemia, que fez com que todas as empresas precisassem de soluções disruptivas e inovadoras. Num primeiro momento, estas consultoras tiveram de proteger os seus colaboradores para depois começarem a ajudar os seus clientes na sua transformação de acordo com o contexto pandémico.

 

  • As consultoras têm trabalhado muito o seu employer branding e estão a tornar-se mais atractivas para trabalhar. Este é um sector muito exigente, mas proporciona uma percepção de flexibilidade e de um sistema remuneratório atractivo.

 

  • As pessoas querem, cada vez mais, não apenas um trabalho, mas também uma experiência. As empresas vão ser obrigadas a redesenhar a experiência porque as pessoas já não vão trabalhar apenas pelo salário e nem sequer ambicionam um cargo de direcção com o preço que isso tem. Assim, a experiência de trabalho será aquilo em que as empresas podem competir uma com as outras na atracção e retenção.

 

  • As pessoas procuram também um propósito. Quando olhamos para o futuro, independentemente da experiência que o colaborador tenha, vemos que o propósito é fundamental. É preciso que as pessoas percebam que o trabalho que estão a fazer faz parte de um todo com um propósito. Isto é ainda mais válido nas gerações mais jovens.

 

  • O trabalho remoto que temos hoje em dia não será o mesmo de quando a pandemia acabar. Este conceito de remoto e a sua operacionalização estão contextualizados numa crise sanitária. Quando essa condicionante já não existir, o trabalho remoto será diferente porque terá uma flexibilidade real, em que podemos estar na empresa ou em casa mediante o contexto – reuniões de brainstorming, por exemplo, são mais produtivas presencialmente, enquanto tarefas operacionais poderão fazer mais sentido em casa.

 

  • A pandemia tem sido uma oportunidade para repensar a proposta de valor que se entrega aos colaboradores. Cada vez mais é preciso criar proximidade e pensar qual é a experiência que se quer entregar aos colaboradores no futuro.

 

  • O mundo trabalho mudou, mas estamos a viver num extremo. Vamos ter de viver em duas velocidades: o táctico e a transformação. É verdade que a tecnologia, neste contexto específico, nos aproximou, mas haverá contextos em que o presencial vai ser sempre necessário para a criação e a inovação.

 

Assista aqui ao debate, na íntegra:

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