Conversas sobre Employer Brand: O sector dos Serviços em destaque

Foi o sector que mais rapidamente foi para casa e conseguiu adaptar-se ao modelo de trabalho remoto. Mas será que essa adaptação foi fácil ou pelo contrário trouxe novos desafios à gestão de pessoas. E como será daqui para a frente? Para responder a esta perguntas, a Randstad reuniu para uma mesa-redonda de debate Vera Rodrigues, Head of People da Sonae, Marisa Garrido, directora de Pessoas e Cultura dos CTT, Nuno Guedes Vaz, sócio de Direito Laboral da PLMJ e Vitor Peliteiro, director de Staffing da Randstad Portugal.

No estudo Randstad Employer Brand Research 2021, o sector dos serviços ocupa o 6º lugar em matéria de atratividade para trabalhar. No top 3 de EVP (Employer Value Proposition) encontra-se em primeiro lugar o critério de saúde financeira, que é o 6º da preferência global dos portugueses; em segundo lugar, o critério de boa reputação, que é o 16º mais importante para os portugueses; e em terceiro lugar o critério de Covid-19 local de trabalho seguro, o 8º de maior relevância para a generalidade dos inquiridos no estudo da Randstad. Neste sector, a empresa mais atractiva para trabalhar é a Volkswagen Group Services.

Se tiver interesse em conhecer o estudo na íntegra, solicite aqui.

Em destaque:

  • O sector dos serviços é um sector muito abrangente e abarca empresas com grandes diferenças de perfis e em áreas de actuação diversificadas. Há neste sector uma grande multiplicidade de perfis.
  • A tendência para a atratividade dos serviços é um movimento normal da economia nacional.
  • Os critérios em que as empresas mais se destacam não são necessariamente os mais importantes para os portugueses.
  • É fundamental uma estratégia de comunicação clara e transparente de modo a criar uma ligação e um vínculo.
  • Políticas internas transparentes escritas e que os colaboradores sejam informados sobre elas de modo a percecioná-las da melhor forma.
  • As empresas do sector têm de ter uma proposta de valor para atrair os melhores candidatos.
  • É essencial as empresas de serviços apostem na inovação para se diferenciarem das demais.
  • Numa situação de pandemia as pessoas têm tendência para se sentir desprotegidas. É importante cimentar uma relação forte de confiança
  • No sector dos serviços o amanhã não será certamente igual ao dia de ontem, o que requer uma constante inovação e adaptação.
  • Não existem receitas standard e transversais porque existem diferentes realidades dos diferentes sectores
  • É fundamental que as empresas analisem bem qual o modelo a seguir. Nessa análise devem ouvir as suas pessoas, pois antes é preciso colocar as questões certas para se encontrar o caminho adequado.
  • O trabalho remoto deverá ser visto como um objetivo de competitividade e eficiência, mas sem esquecer a questão da operacionalidade efetiva.
  • Quando se fala no direito a desligar importa perceber as diferentes nuances que este encerra.
  • Cada vez mais as pessoas procuram trabalhos em que têm um propósito e um princípio, meio e fim.
  • O teletrabalho veio para ficar, muito provavelmente num modelo híbrido.

Assista aqui à mesa redonda de debate:

 

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