Paulo Pisano: Digitalização, personalização e simplificação

A estratégia de Gestão de Pessoas da Galp está focada na criação de um ambiente de trabalho entusiasmante, colaborativo, solidário e diverso. As apostas mais recentes são na digitalização, na personalização e na simplificação dos processos.

 

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

Em Dezembro de 2015, Paulo Pisano assumiu o cargo de Director de Pessoas na Galp Energia e o desafio de vir para Portugal. Quando entrou para o grupo português a marca tinha sido relançada, tendo assim identificado a oportunidade de activar essa nova marca junto dos colaboradores e aproveitar esse reposicionamento para acelerar o processo de mudança interno.

 

Grupo português com mais de três séculos de história, a Galp Energia conta com quase 7 mil colaboradores, distribuídos por 14 países e 4 continentes. Como é ser gestor de pessoas neste contexto? Quais os principais desafios?

É um prazer e um privilégio, mas também um desafio. Temos talentos
de altíssimo nível e um ambiente cada vez mais diverso e internacional. O sector energético está a passar por uma transformação importante, onde há grandes oportunidades para novos modelos de negócio, mais sustentáveis, escaláveis e impactantes. O nosso desafio, constante, é continuar a criar um ambiente onde as pessoas possam fazer o seu melhor e mais criativo trabalho, de forma a criarmos valor neste contexto de transformação.

Foi isso que em Dezembro de 2015 o fez aceitar o desafio Galp?
Exactamente! Eu tive a oportunidade de trabalhar em vários sectores e já tinha
curiosidade para experimentar novas fronteiras. Nos últimos anos, ganhei uma apreciação pelo desafio de equilibrar sustentabilidade financeira e impacto social em sectores de base como a Saúde, Energia e Educação. Quando me foi lançado o desafio, tive tempo para ir conhecendo o CEO e o chairman da empresa e, tanto o percurso destes como a visão que tinham para a transformação da Galp, além da confiança que depositaram em mim, foram fundamentais na minha decisão de abraçar o desafio.

Quais os principais desafios com que se deparou? E que objectivos se propôs, na altura, alcançar?
Pouco antes de entrar na Galp, a empresa havia relançado a sua marca, com grande foco no mercado e nos clientes. Ao entrar, identifiquei a oportunidade de activar essa nova marca junto dos colaboradores e aproveitar esse reposicionamento para acelerar o nosso processo de mudança interno. Trabalhamos os nossos valores em conjunto, com equipas transversais, e articulámos a cultura que gostaríamos de criar na organização. Para além disso, começamos a realinhar uma série de elementos – processos, sistemas, normas, comportamentos – com essa nova cultura. Também identificámos a necessidade de reposicionar a nossa direcção – mais integrada com o negócio, mais estratégica, mais ágil e mais digital.

Passados quase dois anos, que balanço faz? Como evoluíram esses desafios?
O balanço é muito positivo, graças ao esforço e compromisso da equipa e à parceria de muitos colegas de outras direcções da Galp. Tem sido uma oportunidade para fortalecermos a nossa comunicação e colaboração interna.

O trabalho que temos feito no campo da cultura e valores tem evoluído de forma muito positiva e inclusiva. Estamos a trabalhar globalmente numa campanha que procura activar os nossos valores e desenvolver novos hábitos de forma envolvente e divertida.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de Novembro da Human Resources.

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