Doutor Finanças: A procura constante pelo bem-estar dos colaboradores

No Doutor Finanças o equilíbrio organizacional e as Pessoas são a principal prioridade.

 

Por: Irene Vieira Rua Chief People Officer

 

O Doutor Finanças nasceu em 2014 com a missão de ajudar as Pessoas a tomar melhores decisões financeiras. A missão de ajudar o outro está bem vincada no nosso ADN. Levar esta missão a bom porto só é possível se assegurarmos o apoio necessário às nossas Pessoas nas diferentes vertentes das suas vidas.

Este trabalho de garantir o bem-estar de cada um dos nossos é muitas vezes solitário, gera dúvidas e precisa de tempo para avaliar se estamos no caminho certo, que vai ao encontro das necessidades das Pessoas. Procuramos alicerçar as nossas práticas na investigação existente e assim suportar a tomada de decisão, embora saibamos das imensas variáveis que contribuem para o bem-estar em contexto organizacional, o que torna todo este exercício ainda mais complexo.

Um bom exemplo é o modelo de trabalho flexível, que adoptámos em 2021. Foi a pensar no bem-estar das Pessoas que avançámos, apesar deste modelo trazer desafios adicionais. Nomeadamente, no que à proximidade diz respeito, não fossemos nós uma empresa onde a proximidade é um dos seus pilares.

Mantermos os elos relacionais e culturais neste modelo é exigente. Requer vários níveis de adaptação. Exigiu que reforçássemos o modelo de autonomia de cada um dos nossos. E tudo isto precisa de tempo e acompanhamento. Não basta decretar que as Pessoas vão ser mais autónomas, é fundamental fazer acompanhar esta autonomia de responsabilidade e confiança. Para isso, foi preciso capacitar as lideranças e ajudar os colaboradores a adoptarem novas metodologias de trabalho. Também neste particular, o equilíbrio organizacional assume um papel determinante.

O reconhecimento que temos merecido das nossas Pessoas é fruto do nosso compromisso diário, de um trabalho constante, que envolve todos. De outra forma, não estaríamos onde estamos hoje.

 

Crescer em conjunto
Trabalhar num modelo que se pauta pela autonomia, exige um reforço de competências e obriga-nos, diariamente, a olhar para as Pessoas e perceber de que forma podemos ajudá-las a chegar mais longe.

Para que tal seja possível, é preciso garantir que damos as ferramentas certas. Ferramentas que passam pela formação das mais diversas valências. Estamos a falar de hard skills, mas também de human skills.

Neste sentido, temos investido fortemente em iniciativas de formação que têm permitido que cada um dos nossos evolua dentro da organização. Quer numa lógica de upskilling, reforçando as ferramentas e o conhecimento à disposição das pessoas e permitindo-lhes desenvolver o seu trabalho com um grau de especialização cada vez maior, mas também numa lógica de reskilling, dotando as Pessoas de outros conhecimentos, que permitam fazer um outro caminho dentro da empresa. Queremos ter a pessoa certa na função certa. Com a certeza de que isso trará benefícios inequívocos para o Doutor Finanças. Afinal, existirão dúvidas de que as empresas serão tão mais sustentáveis quão certeiras forem na hora de terem as Pessoas certas na função certa.

Sentimos, regularmente, o pulso deste nosso ecossistema para garantirmos que esta cultura de proximidade e de ajuda ao próximo é mantida e perpetuada por cada um dos elementos.

 

O foco no cliente (certo)
Não é surpresa para ninguém se disser que os clientes são os principais responsáveis pela sustentabilidade de qualquer empresa. Mas, como podemos garantir que o cliente final recebe um acompanhamento de excelência?

Só há uma forma: garantindo que estamos com o foco no “cliente” certo – os colaboradores. Acredito que só conseguiremos garantir que estes estão focados no cliente final se nós contribuirmos para o seu bem-estar de uma forma transversal.

Para o departamento de Pessoas e Cultura do Doutor Finanças, a prioridade é, sem dúvida, cada um dos nossos doutores. Esse é o nosso foco e estou convicta que esta é a única forma de zelarmos pelo bem comum e garantir um serviço de excelência.

E, felizmente, sei que não estou sozinha neste desígnio e que cada vez existem mais contextos organizacionais que o corroboram. Acredito que é por isto que temos sido procurados por muitas empresas para darmos formação aos seus colaboradores. Num período de aumentos generalizados dos preços dos bens, serviços e dos juros do crédito habitação, seria de esperar um aumento de ansiedade financeira por parte da generalidade das Pessoas.

Esta consciência tem levado muitas empresas a procurarem os serviços da Academia do Doutor Finanças, que se tem desdobrado em formações, onde são partilhadas soluções e ferramentas que contribuem para o bem-estar financeiro das Pessoas.

Para os mais “distraídos”, é importante salientar que estudos comprovam que as questões financeiras têm um forte impacto na saúde das Pessoas, na saúde mental, mas também na física. E isso reflecte em todas as vertentes das duas vidas: profissional ou pessoal.

Estar atentos às preocupações dos nossos será determinante para crescermos de forma sustentada. Este é um dos nossos focos e os resultados têm comprovado que o caminho é este. E acredito que será assim para a generalidade das empresas. As que não tiverem como foco central o bem-estar dos seus colaboradores, perderão clientes.

 

Inovação ao serviço dos nossos
Quantas vezes não ouvimos dizer que a inovação é um dos pilares de crescimento das empresas? No caso do Doutor Finanças esta afirmação reveste-se de outra importância. Sendo uma Fintech, distinguida pelo quarto ano consecutivo no TOP 30 do Portugal Fintech Report, a inovação não é um pilar, é uma viga mestre.

E, como não podia deixar de ser, temos implementado desenvolvimentos focados em facilitar a vida das nossas Pessoas e dos clientes finais. Focados em retirar peso burocrático e administrativo, mas também focados em contribuir para uma maior eficácia e eficiência do serviço que prestamos.

E é importante salientar, que inovação não é apenas tecnologia, como o termo mais comum significa. É muito mais do que isso. É ser ágil em analisar, interpretar o mercado e encontrar formas diferentes de trabalhar, que representem mais-valias reais às Pessoas.

 

Diversidade e inclusão
No Doutor Finanças acreditamos na diversidade e na inclusão como determinantes para incrementar a inovação, a criatividade e a agilidade. Trazer a diversidade e a inclusão para jogo faz de nós mais preparados, mais productivos e mais satisfeitos, contribuindo de forma inequívoca para um clima organizacional saudável e gerador de respeito e acolhimento.

Acreditamos no imenso potencial que existe em trabalharmos com Pessoas inteiras, que não deixam parte de si à “porta da organização”. Afinal, como podemos achar que podemos apoiar determinada pessoa a atingir a totalidade do seu potencial quando ela entra parcelada na organização?

No Doutor Finanças regemo-nos pela máxima “Aqui tu podes!… Porque no Doutor Finanças as Pessoas podem realmente ser inteiras e com isso ser a melhor versão delas mesmas.

 

O reconhecimento
Chegados aqui, há medidas mais “populares”, como o modelo de trabalho flexível ou o facto de darmos mais dias de descanso do que os habituais vinte e dois dias de férias, que contribuem para o reconhecimento que temos tido.

Mas acho difícil que “apenas” estas medidas tornem uma empresa de referência em gestão de Pessoas. Não acredito que uma empresa em que apenas sejam implementadas medidas destas, 99% das Pessoas diga sentir orgulho em trabalhar lá, como revela o relatório do Great Place to Work sobre o Doutor Finanças.

É preciso um trabalho constante de acompanhamento das nossas Pessoas. Como referi anteriormente, a gestão de talentos é algo que nos traz algumas dúvidas sobre se devemos apostar no caminho A ou B. Uma das formas que temos de avaliar se as medidas adoptadas são as mais ajustadas é, precisamente, ouvirmos os nossos. Esta é “a” ferramenta de eleição.

A escuta activa é determinante para irmos afinando a estratégia. Só assim é possível corrigir, recuar ou pôr o pé “prego a fundo” no acelerador. É por isso, que fazemos auscultações recorrentes aos nossos colaboradores. E fazemo-lo com diferentes propósitos e de formas distintas. Nos últimos anos, temos evoluído de forma positiva nas avaliações de clima organizacional, tendo, em Março, conquistado o 3.º lugar no Índice da Excelência, entre as médias empresas. E é por esta procura incessante de melhoria que participámos no Great Place to Work. Avaliar constantemente onde estamos e para onde queremos ir está na base do nosso trabalho.

 

Este artigo foi publicado na edição de Abril (nº.148) da Human Resources.

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