É este o perfil digital da Geração Z

A maioria (87%) da chamada Geração Z – nascida entre 1995 e 2010 – liga-se diariamente à internet para utilizar as redes sociais, enviar e receber emails, comunicar em tempo real e jogar. Os dados são de um estudo de mercado realizado pela agência de influenciadores Milenar, em parceria com a Universidade Nova de Lisboa.

 

O estudo, que revela as tendências sobre os perfis e traços de comportamento da Geração Z, mostra ainda que 79% usa as redes sociais para manter contacto com os amigos, sendo que 69% utiliza o smartphone para aceder a essas mesmas redes sociais.

É também a geração mais propensa a ser influenciada para a compra de um produto face aos conteúdos que veem online – cerca de 1.3 vezes mais – principalmente se estes forem recomendados por alguém que seguem e que seja o seu influenciador favorito. Cerca de 18% dos indivíduos da Geração Z afirma descobrir marcas através de celebridades e pessoas conhecidas, evidenciando o papel dos influencers na apresentação e divulgação de produtos,

De acordo com o mesmo estudo, 76% utiliza as redes sociais nos transportes públicos, 30% no trânsito, 79% utiliza as redes sociais ao acordar, 89% antes de dormir, 88% em pausas e 52% no trabalho ou nas aulas.

Como redes sociais mais utilizadas para a procura de produtos e marcas pela Geração Z destaca-se com 71% o Instagram, seguido do Youtube com 31% e o Facebook com 31%, destacando como pontos negativos das redes sociais a possibilidade de informação falsa, a repetição de conteúdos com publicidade, as parcerias e promoção de marcas sem nexo e alguma superficialidade que muitas vezes é promovida pelos seus intervenientes.

Como conteúdo favorito destacam a moda (35%), o desporto (48%), o gaming (23%), a fotografia (52%), o lifestyle (42%), o eco friendly lifestyle (14%), a motivation (14%) e a beleza (14%), destacando como objectivo principal de conteúdo o entretenimento (88%), informação e aprendizagem (72%), Inspiração (36%) e 18% a assumir ter curiosidade sobre o estilo de vida e alimentação dos influenciadores que seguem.

O estudo baseou-se numa amostra de 13 entrevistados e 132 inquéritos respondidos.

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