É este o retrato da liderança operacional nas empresas em Portugal. Da idade às competências (que faltam), veja os chefes que temos

O estudo “Retrato da Liderança Operacional nas Empresas Portuguesas” da academia de formação ATEC revela que 80% das chefias operacionais pertencem às gerações X ou Baby Boomer.

 

Já 34% das chefias operacionais ocuparam os seus cargos por recomendação hierárquica.

O mesmo estudo mostra que 36% das empresas consideram o conhecimento técnico a competência mais forte nas suas chefias

Por outro lado, 44% das empresas consideram que a liderança, a gestão de pessoas e a comunicação são as principais famílias de competências a desenvolver nas suas chefias operacionais

O estudo indicou também que 89% das novas chefias não tem preparação prévia para a função.

Adicionalmente, o estudo revela a coexistência de gerações distintas nas organizações, principalmente em contextos industriais (por natureza, mais complexos e exigentes), impacta na qualidade da interacção entre as mesmas e pode gerar instabilidade e resistência nas equipas.

A elevada faixa etária dos níveis de liderança operacional alerta também para a necessidade da passagem de testemunho das gerações que se estão a reformar da vida profissional para a que lhe irá suceder. Este tema pode revelar-se um problema estrutural nas organizações que não tenham definido um processo de desenvolvimento para as linhas sucessoras, por forma a agilizar a passagem de conhecimento e a integração das novas chefias na função.

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