Employer Branding!
Ricardo Florêncio
Director da Revista HR Portugal
Editorial publicado na edição de Fevereiro de 2015 da revista HR Portugal
E como essa recuperação, assiste-se ao movimento das empresas que visa enriquecer o seu património humano, de modo a ir ao encontro das suas necessidades e pretensões. Contudo, muitas das empresas, numa visão um pouco antiquada, são da opinião de que a parte financeira é o que faz mover as pessoas.
É óbvio que tem a sua importância. Daí a ser o factor preponderante e decisão na escolha vai uma grande diferença. Diferença essa que é ainda maior quando estamos a falar dos verdadeiros talentos, daqueles elementos que fazem a diferença. Ora, estes não existem em abundância. Muito pelo contrário. E pela sua possibilidade de decisão, têm em conta diversos outros factores que pesam, e muito, na sua escolha. Com uma característica adicional – esses factores vão mudando ao longo da vida e do percurso profissional.
E um desses factores é o “Employer Branding”. Ou seja, aquelas empresas em que nos sentimos bem a trabalhar, em que afirmamos perante outros com gosto e orgulho que trabalhamos na tal empresa, a empresa que fica bem num currículo e que temos a certeza de que nos vai ser útil no futuro, a empresa, a marca com que sempre sonhámos, aquela empresa que nos transforma, revitaliza e energiza. As empresas percebem assim que têm de despertar um outro tipo de sentimentos nesses talentos para os conseguir convencer a aderirem aos seus projectos. E é muito interessante o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por algumas empresas, umas para se manterem como “Employer Branding”, outras na busca desse almejado título.
Pois, como referi anteriormente, uma “Employer Branding” pode ser diferente para um talento de 25 anos, de 35, de 45, de 55…