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Estamos a usar a Internet como uma extensão do nosso cérebro?
36% dos europeus recorrem à Internet para obter respostas, antes de se tentarem lembrar do que sabem, revela estudo da Kaspersky Lab.
De acordo com a pesquisa internacional, quase 80% dos europeus admitem usar a Internet como uma extensão do cérebro. Embora uma maioria de 57% dos inquiridos tente obter respostas usando a memória, 36% recorrem directamente àquela ferramenta. Estas pessoas são avessas a “puxar pela cabeça” e chegam mesmo a duvidar das recordações que têm. Cerca de um quarto dos inquiridos admite ainda esquecer-se da resposta obtida online assim que utiliza a informação procurada.
Esta crescente dependência da Internet como fonte instantânea de informação pode reflectir a impaciência ou necessidade de velocidade num mundo em rápida mutação: 61% dos europeus inquiridos dizem precisar de respostas rapidamente.
Segundo este estudo, o nosso cérebro reforça a capacidade de memória cada vez que fazemos o exercício de recordar algo, esquecendo simultaneamente dados e factos irrelevantes que nos distraem. A tendência para procurar informação, antes de tentar recordá-la, pode fazer com que a nossa capacidade de memorização a longo prazo diminua, aponta o relatório.