Estudo identifica dois “mitos” que estão a impedir as PME de crescer. Adivinha quais são? (não caia no mesmo erro)

A terceira edição do Barómetro PME identifica crenças limitantes nas PME portuguesas que as impede de crescer. O nível de conhecimento e formação que os decisores de PME demonstram ter é ainda muito limitado e o acesso a educação de qualidade é um factor crítico para a competitividade das empresas. 

 

Pedro Brito, associate dean da Nova Executive Education, aponta um fraco nível de conhecimento e formação dos decisores das PME inquiridas e a existência de duas principais crenças limitantes que impedem as PME portuguesas de crescer.

Conheça-as aqui:Crença nº1: «Para além de termos poucos recursos, não temos escala para nos internacionalizarmos»Muitas PME possuem recursos financeiros e humanos limitados para investir em novos mercados e estabelecer relações comerciais internacionais ou responder a pedidos de grande volume. No entanto, não se unem a outras numa jornada de internacionalização, diluindo o risco e aumentando o proveito para as partes. A falta de incentivos financeiros e as barreiras linguísticas associadas são outras «desculpas» para muitas empresas ignorarem a oportunidade de exportar e internacionalizar.«Os decisores das PME têm de compreender que só com mais conhecimento e formação sobre os desafios à exportação, como a logística internacional, regulação ou barreiras comerciais, e apenas com uma atitude colaborativa, juntando-se a outras organizações e ganhar escala, é que será possível crescer de forma sustentável. O receio em perder controlo pode ser reduzido e os benefícios para as empresas é exponencialmente superior à tradicional estratégia de sobrevivência focada apenas no território nacional», explica Pedro Brito.

 

Crença nº2: «O tema sustentabilidade não é algo que impacte o meu negócio de forma directa»A directiva Europeia de Relato Não Financeiro (2014/95/EU) exige que empresas com mais de 250 colaboradores relatem informações sobre o seu desempenho em áreas como meio ambiente, direitos humanos, questões sociais, diversidade e combate à corrupção. «As PME que trabalhem para estas empresas de grande dimensão como fornecedores ou subcontratados vão estar muito expostas, na medida que estas empresas vão exigir às PME práticas de sustentabilidade similares. As pequenas e médias empresas que não as cumprirem poderão sentir o impacto directamente nas receitas e capacidade de atrair talento qualificado, uma vez que as grandes empresas passarão cada vez mais a seleccionar parceiros que respeitem estas orientações», esclarece Pedro Brito.Estas duas crenças têm algo em comum: o nível de conhecimento e formação que os decisores de muitas PME demonstram ter é ainda muito limitado. Por isso, o associate dean da Nova Executive Education admite que «o acesso das PME a educação de qualidade é factor crítico para a competitividade das empresas e do nosso país.»

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