Estudo: mais flexibilidade gera maior produtividade

Segundo um estudo da Regus, fornecedor global de espaços de trabalho, 78% das empresas portuguesas concluíram que a sua produtividade aumentou como consequência da adopção de uma prática de trabalho mais flexível e 89% das empresas vêem uma ligação directa entre o aumento das receitas e a flexibilidade do trabalho.

Os inquiridos indicaram ainda que, graças à flexibilidade do trabalho, se sentem mais enérgicos e motivados (72%), razão pela qual conseguem aumentar a sua produtividade e gerar mais receitas. «A flexibilização da forma de trabalhar, através da melhoria do ânimo e das condições de saúde dos funcionários, está portanto a assumir um papel importante enquanto meio de retenção de talentos, oferecendo às empresas uma solução valiosa para premiarem e atraírem recursos», lê-se em comunicado.

A pesquisa envolveu mais de 16 mil gestores seniores de todo o mundo.

O estudo conclui ainda:

• 58% dos inquiridos afirmam trabalhar mais fora do escritório do que anteriormente.

• 74% dos inquiridos afirmam que os seus funcionários se sentem mais saudáveis graças à flexibilização da forma de trabalhar.

• 94% dos inquiridos consideram que cada vez mais funcionários, a dado momento no seu percurso profissional, começarão a trabalhar em part-time.

• A nível global, as pequenas empresas adoptaram uma forma de trabalho mais flexível mais prontamente do que as grandes empresas. Nas pequenas empresas, 80% dos funcionários afirmam que a sua empresa trabalha agora de forma mais flexível do que anteriormente, enquanto nas grandes empresas apenas 68% dos funcionários afirmam o mesmo.

«Os aperfeiçoamentos da tecnologia e da rede, bem como as exigências dos funcionários em termos de um melhor equilíbrio trabalho/vida pessoal, fizeram com que a flexibilização do trabalho se tornasse na norma, e não na excepção», afirma Paulo Dias director geral da Regus para a região EMEA.

*Fotografia de Ambro

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