Estudo revela que 73% das PMEs nacionais aderiram à facturação electrónica. Mas grande parte por ser obrigatório

O estudo “Impacto da digitalização na área financeira: faturação eletrónica” promovido pela YET – Your Electronic Tansactions, com produção FES Agency, concluiu que a maioria das Pequenas e Médias Empresas (PMEs) portuguesas (73%) já dispõe de software para comunicar facturas electrónicas.

 

«Destas, 31% aderiu à facturação electrónica há um ano ou menos e 29% afirmou mesmo que um dos principais motivos para
a sua organização ter aderido à facturação electrónica teve a ver com a obrigação da faturação electrónica nos contratos públicos», refere o estudo.

Para os inquiridos cuja organização utiliza um software de facturação electrónica apenas desde o ano passado ou deste ano,
o motivo mais referido da adesão a estes programas foi precisamente a obrigatoriedade da facturação electrónica nos contratos públicos (47%). «Já paraos que utilizam há mais de 5 anos ou há mais de 10 anos, o motivo mais apontado
foi eficiência administrativa (66%)», avança o estudo.

De referir que, apesar de a grande maioria dos países europeus já ter tornado obrigatória a utilização de programas de facturação electrónica entre as organizações – e sobretudo na comunicação com os Estados – em Portugal, o uso deste tipo de software só no ano passado é que se tornou mandatório, de forma parcial.

O estudo, agora lançado, revela que, de uma forma geral, «as PMEs portuguesas parecem estar bem preparadas e que a grande maioria considera importante ou muito importante a utilização destes programas (86%)». As vantagens apontadas vão desde a poupança de tempo no envio das facturas (67%) a motivos de consciência ambiental (65%) ou à poupança de recursos humanos (43%).

Quando questionadas se o factor da obrigatoriedade iria alterar a forma como processam a facturação dentro da organização, 60% das PMEs respondeu que não haverá alterações de qualquer tipo relacionadas com a obrigatoriedade,
sendo que 80% da amostra revelou também que irá manter o investimento nestes programas.

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