Europeus poupam em média quatro a cinco anos para a reforma

Na Suíça e Alemanha, esse número sobe para seis anos e meio, enquanto na Irlanda, Espanha e Itália desce para menos de quatro anos, revela estudo da Zurich.

De acordo com a pesquisa, “Income Protection Gap Survey”, 75% dos europeus acreditam economizar o suficiente para se assegurarem caso fiquem incapacitados de trabalhar. Metade dos inquiridos consideram também que a probabilidade de ficarem inibidos de trabalhar é menor que 10%. No entanto, as estatísticas revelam que 25% das pessoas abandonam precocemente a vida activa.

Na Irlanda, Itália, Suíça e Reino Unido, este risco é percepcionado como maior a partir dos 55 anos, enquanto na Alemanha as mulheres entre os 45 e 47 anos e os homens entre os 47 e 51 constituem os grupos etários mais sensíveis. Em Espanha, a média situa-se nos 51 anos. Os inquiridos consideram doenças graves, distúrbios mentais e nervosos e acidentes como as principais causas de uma possível incapacidade.

Este estudo, aplicado a 6 mil pessoas entre os 18 e 70 anos (provenientes de Espanha, Itália, Irlanda, Reino Unido, Alemanha e Suíça), mostra ainda que dois em cada três europeus esperam que o Estado preste apoio financeiro a quem está incapacitado de trabalhar. Em Itália e Espanha as expectativas são mais elevadas, com quatro em cinco pessoas a partilharem essa opinião. Na Suíça, apenas 54% dos inquiridos confia esse papel ao Estado.