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Existem programas para profissionais séniores… mas poucos o sabem
Apenas 8% dos portugueses conhecem as políticas de emprego para pessoas com mais de 60 anos, segundo um estudo da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho.
Os portugueses estão entre os cidadãos europeus que menos conhecem os programas e políticas de emprego que permitem continuar a trabalhar até ou após a idade de reforma, segundo o estudo Pan-europeu sobre a Segurança e a Saúde no Trabalho, realizado em 31 países pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA). O inquérito revela que apenas 8% dos portugueses conhecem essas iniciativas.
Em situação semelhante encontram-se os trabalhadores da Roménia (7%) e da Letónia (6%), seguindo-se os da Lituânia e Eslovénia (ambos com 5%), Bulgária e Itália (4%). Na cauda da Europa, estão os profissionais activos do Chipre (3%) e da Grécia (1%).
No topo do ranking estão a Noruega (86%), a Irlanda e a Islândia (ambas com 78%), Malta e o Reino Unido (ambos com 74%). A média europeia situa-se nos 12%.
Para os europeus, os trabalhadores mais velhos tendem a ter menos capacidade de adaptação às mudanças (63%), a tirar mais dias de baixa por motivo de doença (49%) e a sofrer mais stresse relacionado com o trabalho (50%).
Ainda assim, mais da metade dos cidadãos da Europa (57%) concordam com a introdução de programas e políticas que facilitem a integração de pessoas com mais de 60 anos na sua organização. No entanto, a maioria (54%) considera improvável que possa existir uma maior proporção de pessoas com mais de 60 anos a trabalhar na sua organização em 2020. Já os cipriotas (70%), os ingleses (68%) e os italianos (66%) são os que mais acreditam num aumento de trabalhadores mais velhos nos próximos seis (6) anos.
Este estudo insere-se na Campanha Europeia “Locais de trabalho saudáveis contribuem para a gestão do stresse”, apresentado em Portugal pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e a EU-OSHA.
Para a concretização deste estudo foram entrevistados perto de 17 mil cidadãos com mais de 18 anos nos 28 países da União Europeia (EU), na Noruega, na Islândia, no Liechtenstein e na Suíça. Em Portugal, a amostra é composta por 502 entrevistas, realizadas entre Novembro e Dezembro de 2012. A margem de erro da amostra nacional situa-se entre os 2,8% e os 4,4%.