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Facturação do sector de Consultoria diminui
A descida em 2013 foi de 2,4% face ao ano anterior, segundo o estudo Sectores Portugal “Consultoria” publicado pela Informa D&B.
Neste contexto, o valor do mercado situou-se nos 1440 milhões de euros em 2013, o que representa uma descida de 2,4% face a 2012, ano em que a quebra foi de 5,4%. Desde 2009, ano em que atingiu o valor máximo, o volume de negócios sectorial acumulou uma quebra próxima dos 13%.
No segmento de Consultoria em Tecnologias da Informação, a facturação diminuiu 2,1%, situando-se nos 1185 milhões de euros. De destacar, contudo, o bom comportamento da procura de alguns serviços, como o outsourcing dos processos de negócio.
O volume de negócios por prestação de serviços de consultoria de estratégia, operações e processos, pelo seu lado, situou-se nos 255 milhões de euros, o que representa uma quebra de 3,8% face a 2012.
O sector privado constitui a principal fonte de receitas das empresas de consultoria em Portugal, representando cerca de 90% da facturação global, face aos 10% correspondentes ao sector público.
No biénio 2014-1015 manter-se-á o corte nas despesas da Administração Pública. Contudo, espera-se uma retoma do investimento empresarial. As previsões para o final de 2014 apontam para um ligeiro crescimento do valor do mercado de consultoria, que se situará nos 1450 milhões de euros, mais 0,7% do que em 2013.
O aumento da facturação será apoiado pela esperada recuperação moderada do negócio no segmento de Consultoria em Tecnologias da Informação, enquanto que as receitas por serviços de consultoria de estratégia, operações e processos continuarão a descer.
A deterioração do volume de negócios registado nos últimos anos favoreceu a concentração empresarial. De destacar a este respeito, a aquisição de pequenas e médias empresas por parte dos operadores de maior dimensão, bem como a reorganização de alguns dos principais grupos.
Ainda assim, no sector continuam a predominar as empresas de pequena dimensão, tendo 95% delas menos de 10 colaboradores e só umas 25 empresas empregam mais de 250 trabalhadores.
Em 2013, os cinco maiores operadores por volume de facturação representavam uma quota de mercado conjunta de 37%, participação que se elevou para 54% quando considerado o grupo dos dez principais.