Falta de recursos em TI custa 12 dias/ano por colaborador a quase metade das PME europeias

Quase metade das pequenas e médias empresas (PME) europeias estão a perder pelo menos sete horas por mês por colaborador para o tempo de inactividade de TI, igual a 12 dias por ano, com apenas 16% a acreditar que têm recursos de TI suficientes para apoiar a sua força de trabalho. A conclusão é do estudo “Um Guia das PMEs para Tornar Híbrido Permanente” da Dynabook.

 

Para os restantes 84%, o recurso mais comummente em falta é o pessoal, 36% indicaram que não dispõem de pessoal de TI suficiente, enquanto 34% dizem o mesmo para o pessoal de TI mais vasto.

O estudo mostra ainda que muitas PMEs europeias continuam a lutar para superar os desafios do trabalho híbrido, com dois terços (64%) ainda a optimizar totalmente as suas soluções informáticas para tal.

O mesmo estudo também indica que os orçamentos de TI estão, no geral, a aumentar em toda a região. Isto é mais notável no Reino Unido, onde 54% das PMEs revelaram ter um orçamento de TI mais elevado este ano em comparação com o ano passado.

Quase metade (48%) das PMEs em França revelaram um aumento dos orçamentos, seguido de perto por 46% dos orçamentos em Espanha. Entretanto, apenas 22% dos inquiridos relataram um decréscimo no seu orçamento de TI. Subsequentemente, as três principais áreas de prioridade para o investimento em TI nos próximos 12 meses incluem infraestruturas de cibersegurança (46%), soluções baseadas na cloud (46%) e apoio/assistência remota em TI (44%). Equipar os funcionários com dispositivos é também uma prioridade de investimento popular (40%).

Para as PMEs, a transição de um ambiente de escritório tradicional para um modelo de trabalho híbrido tem apresentado muitos desafios operacionais, com a produtividade dos colaboradores e o tempo de inactividade das TI revelados como sendo duas preocupações permanentes.

Por último, a investigação descobriu que 45% das PMEs consideravam a segurança como o elemento mais desafiante das TI a gerir durante a pandemia. Isto divide-se entre segurança de rede (24%) e segurança de dispositivos (21%), salientando a necessidade de segurança para sustentar cada elemento da infraestrutura de TI, desde o núcleo da rede até ao hardware nas mãos dos colaboradores.

A investigação, encomendada pela Dynabook em parceria com a Walnut Unlimited, sondou 1200 decisores de TI em pequenas e médias empresas (PMEs) em todo o Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Holanda, Bélgica e Itália.

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