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Tornar o voluntariado relevante para o negócio
Quando se fala de voluntariado empresarial, muitos gestores de RH vão pensar imediatamente numa política de voluntariado que abranja uma ampla gama de actividades em prol da comunidade – desde dias em equipa a limpar florestas a tardes a ensinar crianças desfavorecidas de ler. Todas estas actividades são dignas, mas não necessariamente críticas para o negócio ou propensas a envolver os profissionais de topo da empresa.
Um número crescente de empresas está reconhecer o valor de co-desenhar programas que compartilhem competências com o sector do voluntariado. Estes programas envolvem activamente os grandes talentos da empresa, estão firmemente enraizadas no núcleo de negócio e geraram resultados mensuráveis para questões sociais importantes, como a pobreza global. Um exemplo disso é o envio de funcionários para o exterior para trabalhar em mercados emergentes relevantes.
Colocar os colaboradores perante problemas de Gestão, mas além das suas cadeias de abastecimento, traz uma série de benefícios para os negócios. Trabalhar num ambiente desconhecido e desafiador vai estimular até mesmo os gestores mais experientes, dando-lhes uma oportunidade de aprendizagem acelerada que não está disponível em nenhuma configuração de sala de aula.
Participar num programa amplo e bem concebido pode mesmo fazer emergir uma nova geração de ideias de negócio que visem especificamente os mercados emergentes.
Colocar os colaboradores directamente em programas de desenvolvimento internacional pode estar muito longe das tradicionais actividades desenvolvidas em equipa. Mas só através de inovações como esta é que o voluntariado empresarial vai continuar a ser relevante para o negócio global, gerando retornos quantificáveis sobre o investimento.