Flexibilidade no trabalho beneficia empregadores e colaboradores
Mais de metade dos trabalhadores portugueses (57%) trabalham remotamente, revela o mais recente inquérito encomendado pela Regus, o maior fornecedor de locais de trabalho flexíveis a nível mundial, que contemplou mais de 16 000 profissionais em mais de 80 países.
Estes profissionais têm a liberdade de trabalhar fora das localizações dos escritórios principais da empresa durante metade da semana ou mais, o que os ajuda a reduzir o tempo total gasto em deslocações casa-trabalho e lhes oferece a liberdade de escolher locais de trabalho mais próximos de casa.
À medida que os benefícios morais e de saúde se tornam do conhecimento comum, as empresas têm vindo cada vez mais a oferecer práticas de trabalho flexíveis aos trabalhadores. Mas este estudo confirma que 57% dos funcionários também trabalharia mais, beneficiando a empresa, se pudessem reduzir as deslocações casa-trabalho.
O estudo da Regus perguntou aos profissionais portugueses como utilizariam o tempo poupado em deslocações casa-trabalho. As atividades com maior votação foram as seguintes:
• Dedicar mais tempo ao parceiro e a família (70%)
• Dedicar mais tempo a fazer exercício e a ficar em forma (68%)
• Dedicar mais tempo a dormir (64%)
• Trabalhar mais (57%)
Este estudo revela também um aspeto importante: se as empresas aumentassem as práticas de trabalho flexíveis para os seus colaboradores, não só veriam aumentar a moral, saúde e lealdade dos colaboradores, mas também a produtividade, visto que trabalhariam mais, confirmando assim o estudo anterior da Regus que revelava que, a nível global, 72% das empresas viram aumentar a produtividade em consequência direta de práticas de trabalho flexíveis.
Nuno Condinho, Country Manager para Portugal e Espanha da Regus comenta: “Embora o número de profissionais que podem escolher entre diferentes locais de trabalho seja substancial, há que fazer progressos significativos a fim de que todos os colaboradores possam beneficiar de condições mais flexíveis. Tal verifica-se sobretudo se analisarmos as vantagens de reduzir as deslocações casa-trabalho.
“Além disso, os trabalhadores revelam que o tempo poupado em deslocações casa-trabalho seria empregue em atividades de saúde e bem-estar, como praticar exercício no ginásio, dormir mais e passar mais tempo com a família. Confirmando um estudo anterior da Regus que associa trabalhadores mais felizes e saudáveis a maior produtividade, mais de metade dos profissionais afirma que dedicaria pelo menos algum do tempo poupado em deslocações cansativas a trabalhar mais. Portanto, os benefícios do trabalho flexível têm duas vertentes: por um lado, os trabalhadores ficam mais relaxados e saudáveis e, por outro lado, tornam-se mais produtivos, beneficiando assim também a própria empresa. “